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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Especialista em realidade virtual cria ‘jogo da empatia’ para diminuir preconceito

por: Redação Hypeness
O projeto da especialista em realidade virtual e designer de interação Clorama Dorvillas é tão ambicioso quanto necessário: revolucionar os treinamentos de inclusão e diversidade para funcionários de empresas através da realidade virtual e aumentada e da experiência dos games.
Para fazer realmente o preconceito na relação com clientes diminuir através de tais treinamentos, o projeto de Dorvillas propõe tirar o funcionário da berlinda e ensina-lo não através da acusação e da vergonha, mas sim através da empatia – de literalmente coloca-lo na pele de quem sofre o preconceito.

Clorama Dorvillas
Para isso, ela criou a Debias, sua empresa de realidade virtual aplicada. A ideia é tornar “divertido o teste e o treinamento de preconceito implícito”.
Segundo o site da empresa, o que o projeto faz é “criar testes eficazes e baseado em provas” através da lógica dos jogos. Seu “jogo” foi batizado de Empathetech, e utiliza a lógica dos avatares em um experimento com 32 mulheres brancas, nas quais metade “experimentam” um avatar de pele branca, enquanto a outra metade um avatar de pele negra.
Em seguida, os grupos trocam de avatar, e o experimento revelou que os usuários não só emularam gestuais e hábitos dos avatares de cor de pele diferente, como saíram da experiência com sentimentos empáticos fortalecidos.
O ambiente virtual do Empathetech
“Empresas gastam milhões de dólares em treinamentos ineficazes e praticamente inúteis, que podem provocar um efeito contrário e ainda pior”, diz Dorvillas. “Os treinamentos contra o preconceito não devem envergonhar quem participa. As pessoas precisam se sentir bem quando aceitam outras pessoas. Mudar o preconceito não é algo que acontece da noite para o dia, é um comportamento que precisa ser superado. Queremos dar às pessoas a capacidade de trabalhar em um espaço seguro e confortável”, concluiu.
Um diferencial de seu projeto é contabilizar progressos e mudanças em longo prazo, a fim de justamente fazer o usuário sentir-se bem, ao invés de envergonhado com a realidade atávica dos pequenos preconceitos que carregamos.
A realidade virtual passou a ser sua ferramenta para mudar o mundo – utilizando-a como meio para que, do virtual, a empatia se torne real.

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