Graziele Bezerra
20/10/2018
Travestido de brincadeira, o bullying afeta 1 em cada 3 adolescentes no mundo, de acordo com dados do Unicef.
E a escola é o ambiente propício para as brincadeiras, nada engraçadas, que ofendem e intimidam.
Porque é no ambiente escolar que as crianças e adolescentes se confrontam com mais frequência com o diferente: seja na cor da pele, dos olhos, no aspecto do cabelo, no formato do corpo ou na estatura, na maneira de agir e de pensar.
Porque é no ambiente escolar que as crianças e adolescentes se confrontam com mais frequência com o diferente: seja na cor da pele, dos olhos, no aspecto do cabelo, no formato do corpo ou na estatura, na maneira de agir e de pensar.
Para evitar que as diferenças se transformem em violência física e psicológica desde a infância, a coordenadora pedagógica de uma escola, no centro de Brasília, Camila Costa, desenvolve com frequência, ações junto com professores e alunos, desde os primeiros anos de idade escolar.
A professora também comenta as cargas que tanto os agressores quanto as vítimas carregam por causa do bullying, que se não forem tratadas, podem refletir na adolescência.
Dados do IBGE, coletados entre adolescentes de 13 a 15 anos mostram que quase 195 mil alunos nessa faixa etária disseram ter sofrido bullying por parte de colegas de escola.
A maior queixa das vítimas é das zombarias pela aparência do corpo ou do rosto. A mesma pesquisa mostra que 520 mil alunos confessaram já ter praticado bullying. Os meninos são os que mais agridem.
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