Relatos mostram o lado das mães que entregam os filhos em adoção
Juliana Martins conversou com mulheres grávidas abrigadas, juízes, psicólogos e assistentes sociais para compor sua pesquisa, que resultou na publicação de livro
26/07/2019
Reportagem: Fabiana Mariz
Foto: Zauberin via Pixabay / CC0 |
Por que, mesmo amando os filhos, algumas mulheres os entregam para a adoção? Essa foi uma das perguntas em que Juliana Martins se debruçou para realizar sua pesquisa de mestrado, feita no Instituto de Psicologia (IP) da USP.
No anos 2000, Juliana trabalhava em uma instituição que abrigava mulheres grávidas em situação de risco e vulnerabilidade social quando conheceu Mayara e Dafne*. As duas procuraram o abrigo depois que foram expulsas de casa.
No anos 2000, Juliana trabalhava em uma instituição que abrigava mulheres grávidas em situação de risco e vulnerabilidade social quando conheceu Mayara e Dafne*. As duas procuraram o abrigo depois que foram expulsas de casa.
A pesquisadora retrata como essa instituição, que ela chamou de “Associação 1”, lida com situações como dessas duas mulheres, que se viram obrigadas e entregar seus filhos recém-nascidos para a adoção por outras famílias ou a instituições de abrigo.
Parte 1
Parte 2
Nessa entrevista, Juliana Martins relata mais detalhes sobre a sua pesquisa, que virou o livro Mulheres de Maternidade Impedida (ComArte, 2019). A obra faz parte da Coleção Universidade e Sociedade, que visa à publicação de pesquisas inéditas e voltadas aos problemas sociais brasileiros.
*os nomes foram modificados a pedido das entrevistadas
Mais informações: e-mail julian@usp.br, com Juliana Martins
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