29/08/2019
Com jornalismo de dados, análise de redes e análise semântica, as oito reportagens e gráficos de redes narram o avanço da ideologia de gênero no país, jogando luz sobre cada uma das cinco regiões do Brasil; entrevista exclusiva com a filósofa Judith Butler integra o especial
O que leva parte do Brasil a acreditar que a suposta “ideologia de gênero” é a grande ameaça à família brasileira e ao currículo escolar? Para responder a esta pergunta, a Gênero e Número lança hoje, 27 de agosto, o Reino Sagrado da Desinformação, um especial de jornalismo de dados que converge pesquisa aplicada, análise de rede e produção de narrativas jornalísticas para explicar o fenômeno da ideologia de gênero no Brasil de 2019.
São sete reportagens e uma entrevista: , (sobre a região Norte, trata da chegada e a expansão da Assembleia de Deus no Brasil), (sobre a região Nordeste, aborda o discurso da superioridade masculina), (sobre a região Centro-Oeste, trata dos pactos firmados desde o Governo Lula), (sobre a região Sudeste, mostra uma das principais personagens do conservadorismo político do cenário atual), (sobre a região Sul, mostra como o estado da Lava-Jato ganhou a centralidade na pauta política), (sobre a Teoria da Prosperidade, trata do suporte teórico dos neopentecostais) e trazemos ainda uma . Um material inédito e completo.
São sete reportagens e uma entrevista: , (sobre a região Norte, trata da chegada e a expansão da Assembleia de Deus no Brasil), (sobre a região Nordeste, aborda o discurso da superioridade masculina), (sobre a região Centro-Oeste, trata dos pactos firmados desde o Governo Lula), (sobre a região Sudeste, mostra uma das principais personagens do conservadorismo político do cenário atual), (sobre a região Sul, mostra como o estado da Lava-Jato ganhou a centralidade na pauta política), (sobre a Teoria da Prosperidade, trata do suporte teórico dos neopentecostais) e trazemos ainda uma . Um material inédito e completo.
Um gráfico de rede com mais de 80 atores dos campos da política, da mídia e da religião reúnem o núcleo duro da “ideologia de gênero” no Twitter no país e mostram as palavras mais presentes no vocabulário que usam na plataforma:
A publicação é interdisciplinar e contou com jornalistas, cientistas de dados, cientistas sociais e designers.
Na plataforma digital, usuários/as encontram visualizações interativas e longas reportagens para contextualizar o Brasil de 2019, levando em consideração as conexões entre mídia, igreja e política nos últimos 30 anos no país, explicadas por pesquisadores de diferentes regiões do país e também por protagonistas dessa história complexa.
Desinformação
A desinformação na estratégia política, afinal, o que é? É boato ou informação falsa que ganha o mundo em compartilhamentos a partir de um aparato midiático? Seria mais simples se fosse apenas isso. Mas é bem mais complexo. A sofisticação da desinformação está na rede de conexões construída por atores de diferentes campos, na disputa pelo sentido das palavras e ainda na capacidade de midiatizar o discurso. Vale para qualquer espectro político, do mais conservador ao mais progressista. No Reino Sagrado da Desinformaçãonarramos o contexto atual da política brasileira tendo ao centro a grande questão de gênero e com foco nos atores de direita.
A Gênero e Número apresenta neste especial parte do ecossistema que sustenta o pânico moral, que é fenômeno da campanha e do governo Bolsonaro, mas que não seria possível sem apoio neopentecostal e católico, sem uma frente ultraconservadora no Congresso Nacional e sem um aparato de mídia que dá vazão às narrativas da extrema-direita. Entenda e visualize, em textos, dados e imagens, como foi possível chegarmos até aqui.
Acesse e boa leitura:
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