Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Deputada Marília Arraes: "Casais que conseguem lidar de forma positiva com a separação garantem aos filhos um ambiente acolhedor"
O Projeto de Lei 4360/19 determina que casais que passam por processo de separação litigiosa, capaz de causar danos nos filhos menores, poderão ser obrigados a participar de “oficinas de parentalidade”, um programa educacional oferecido pelos tribunais de justiça dos estados. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.
Conforme o texto, a participação nas oficinas será determinada pelo juiz, de ofício, ou após pedido do Ministério Público ou do Conselho Tutelar. Sempre que possível, os filhos participarão de programa criado especificamente para a sua faixa etária.
Conforme o texto, a participação nas oficinas será determinada pelo juiz, de ofício, ou após pedido do Ministério Público ou do Conselho Tutelar. Sempre que possível, os filhos participarão de programa criado especificamente para a sua faixa etária.
Diminuição dos traumas
A proposta foi apresentada pela deputada Marília Arraes (PT-PE) e altera o Código Civil. Ela pretende aproveitar a experiência das oficinas de pais e filhos, criadas nos tribunais após projeto pioneiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para diminuir os traumas da ruptura familiar.
“Os casais que conseguem lidar de forma positiva com a separação garantem aos filhos um ambiente acolhedor e favorecem que eles não apenas sobrevivam, mas amadureçam positivamente após o divórcio”, disse Arraes.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem - Janary Júnior
Edição - Roberto Seabra
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