Nós já cansamos de ouvir gente errando rude na hora de se referir a pessoas LGBTQI. Muitas vezes, os equívocos não são feitos de propósito, mas por puro desconhecimento. Na prática, quase todo mundo entende os termos “gay”, “lésbica” ou “bissexual”, mas quando se trata de outros nomes é que a coisa complica…
Para propagar o conhecimento, a página do Facebook Uma Nuvem Que Tenta criou um mini guia ilustrado de termos explicando direitinho o que significa ser drag queen, mulher ou homem trans, travesti, entre outras palavrinhas que, para muita gente, ainda se confundem.
Desenho de Pabllo Vittar, com o título “Drag Queen”. Ao lado da imagem, pode ser lida a frase “Uma forma de arte performativa em que se interpreta uma personagem com simbologia feminina exagerada. Qualquer pessoa pode performar como Drag Queen, independente de gênero ou corporalidade“.
Os termos foram explicados pela própria autora da página, que se identifica como uma “pessoa transgênero não-binária ativista”. Para que as definições fossem mais próximas da comunidade, ela ouviu também pessoas de cada uma das categorias retratadas, criando um retrato fiel da comunidade queer brasileira.
“Utilizei como exemplo a imagem de algumas pessoas pertencentes a cada grupo e dei preferência para personalidades brasileiras pra que houvesse uma identificação maior dentro da nossa cultura“, declara a página.
Bora aprender com as imagens abaixo?
Desenho de Linn da Quebrada, com o título “Travesti”. Ao lado da imagem, pode ser lida a frase “Identidade de gênero exclusivamente feminina e latinoamericana. Trata-se da pessoa designada homem ao nascer que se reconhece numa identidade feminina. O termo normalmente é utilizado para uma população mais marginalizada. Não necessariamente se consideram mulheres”.
Desenho de Liniker, com o título “Mulher Trans”. Ao lado da imagem, pode ser lida a frase “Mulheres que foram registradas como homem ao nascer. No Brasil, podem ou não se identificar também com o termo travesti. Nem toda mulher trans ou travesti deseja cirurgia genital ou qualquer modificação corporal”.
Desenho de Ariel Modara, com o título “Homem Trans”. Ao lado da imagem, pode ser lida a frase “Homens que foram registrados como mulher ao nascer. Não há uma versão masculina para o termo travesti. Nem todo homem trans deseja cirurgia genital/peitoral ou qualquer modificação corporal”.
Desenho de Issa Paz, com o título “Não-binário”. Ao lado da imagem, pode ser lida a frase “Indivíduo que não se identifica com a binariedade de gênero, ou seja, ‘homem OU mulher’. A pessoa pode se identificar com ambos, nenhum, outro diferente, fluir entre estes, etc. Não tem relação direta com vestuário ou estilo”.
Desenho de LadyBeard, ao lado da definição de Crossdresser: “Forma de vestimenta que cruza estereótipos de gênero. Não há relação direta com o Drag ou com identidades de gênero.”; Desenho de Spikey van Dykey’s, ao lado da definição de drag: “Arte performativa que pode utilizar símbolos masculinos (Drag King), femininos (Drag Queen), mistos de gênero (Drag Queer) ou outros”; desenho de Taís Araújo, ao lado da definição de cisgênero: “Pessoa que não é trans. Se reconhece como sendo do mesmo gênero designado ao nascimento”.
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