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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Mulheres são mais cobradas para ser simpáticas do que homens, diz estudo

Em pesquisa conduzida por cientistas alemães, interação entre homens não dependeu do grau de simpatia de cada um – já as relações envolvendo mulheres, sim

REDAÇÃO GALILEU
29 JAN 2020

Um novo estudo publicado no periódico científico The Economic Journal constatou que a boa relação de mulheres com pessoas de ambos os sexos depende do grau de simpatia delas – o que não acontece com os homens, que não precisam mudar seu comportamento.

Para conduzir a investigação, pesquisadores das universidades de Hamburgo e de Frankfurt, na Alemanha, criaram uma espécie de jogo: divididos em duplas, homens e mulheres avaliavam a simpatia uns dos outros com base em fotografias. 
Em outro momento, eles fizeram uma atividade em que investiam dinheiro em projetos. Os homens contribuíram, em média, com 4,05 euros e as mulheres, com 3,92 euros. Mas isso dependia do grau de simpatia – e do sexo – de quem estava em cada time.
Os estudiosos perceberam que quando homens estavam em equipes com outros homens, independentemente do quão simpáticos eram, eles contribuíram com quantidades semelhantes. O comportamento mudava quando se tratava de mulheres: se fossem consideradas pouco agradaváveis pelos rapazes, eles diminuíam pela metade o valor investido.
Já em times femininos, se havia alguma mulher considerada pouco simpática, a contribuição diminuía em 30%; e, se fosse um homem desagradável, caía em 37%. Com isso, os pesquisadores concluíram que, para as mulheres, a simpatia é levada em conta em todas as interações. Já para os homens, a simpatia é importante apenas nas interações com o sexo oposto.
"Nossos resultados sugerem a existência de um fator de simpatia que oferece uma nova perspectiva sobre as diferenças de gênero nos resultados do mercado de trabalho", disse Leonie Gerhards, principal autora do artigo. "Embora a simpatia seja importante para as mulheres em todas as suas interações, só importa para os homens se elas interagirem com o sexo oposto".

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