Por comunicainter em
Organizações de mulheres e de defesa da liberdade de expressão e imprensa e dos direitos humanos reforçam apoio à jornalista Patrícia Campos Mello e exigem resposta do Congresso Federal perante o ataque discriminatório realizado em um espaço institucional da Casa – exatamente em uma CPMI instaurada para apurar notícias falsas usadas com fins eleitorais
O Intervozes e outras 51 organizações da sociedade civil assinaram nota de repúdio aos ataques inverídicos e machistas contra a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo. “Lembramos que os Estados têm a obrigação de prevenir, proteger e processar ataques contra jornalistas e defensores dos direitos humanos e também que essa obrigação inclui a garantia de um ambiente seguro, em todos os espaços, para mulheres comunicadoras e a desconstrução de estereótipos discriminatórios que perpetuam a violência contra as mulheres nos mais diversos ambientes, incluindo o profissional e o institucional”, diz a nota.
O Intervozes e outras 51 organizações da sociedade civil assinaram nota de repúdio aos ataques inverídicos e machistas contra a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo. “Lembramos que os Estados têm a obrigação de prevenir, proteger e processar ataques contra jornalistas e defensores dos direitos humanos e também que essa obrigação inclui a garantia de um ambiente seguro, em todos os espaços, para mulheres comunicadoras e a desconstrução de estereótipos discriminatórios que perpetuam a violência contra as mulheres nos mais diversos ambientes, incluindo o profissional e o institucional”, diz a nota.
Ataque inverídico e machista à jornalista Patrícia Campos Mello é uma violência à liberdade de imprensa, às mulheres e à democracia
As organizações abaixo assinadas se somam aos diversos setores da sociedade que repudiam veementemente o ataque realizado à jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, e manifestam apoio à profissional.
Nesta terça-feira (11/02), o país acompanhou com perplexidade um depoimento de ex-funcionário de uma empresa de disparos de mensagens de WhatsApp, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre as “Fake News”, notícias falsas e campanhas de desinformação usadas com fins eleitorais. Ao depor, o ex-funcionário mobilizou ataques machistas e inverídicos contra a repórter para alterar seu depoimento anterior feito ao jornal Folha de S.Paulo. Mais grave ainda é que parlamentares, como o deputado Eduardo Bolsonaro, tenham feito eco às afirmações discriminatórias dentro do espaço institucional do Congresso Nacional. Essas afirmações não só violam os direitos individuais da jornalista, mas atacam a liberdade de imprensa e o direito de mulheres exercerem sua profissão em um ambiente seguro e livre de discriminações.
Reforçamos que o Congresso Nacional — ou qualquer poder e representante público — não pode ser conivente com ações que buscam silenciar a imprensa e que recorrem sistematicamente a estereótipos discriminatórios de gênero para atacar mulheres jornalistas, cujo desempenho profissional tem sido essencial para o país neste momento crítico da nossa história. O Congresso Nacional é também responsável perante a comunidade internacional pelos tratados de direitos humanos que ratificou e que proíbem qualquer forma de discriminação.
Nesse sentido, além de chamar atenção para a gravidade do episódio, manifestamos todo nosso apoio e solidariedade à jornalista Patrícia Campos Mello e reforçamos que a sequência de ataques destinados a ela só reforça a importância do seu trabalho. Exigimos, portanto, a imediata apuração do ocorrido e a devida responsabilização dos envolvidos
Lembramos que os Estados têm a obrigação de prevenir, proteger e processar ataques contra jornalistas e defensores dos direitos humanos e também que essa obrigação inclui a garantia de um ambiente seguro, em todos os espaços, para mulheres comunicadoras e a desconstrução de estereótipos discriminatórios que perpetuam a violência contra as mulheres nos mais diversos ambientes, incluindo o profissional e o institucional. Seja por ação direta ou omissão, a naturalização desses ataques coloca comunicadores em risco, deteriora o ambiente para o exercício da profissão e prejudica a circulação de diferentes informações e opiniões e a capacidade da mídia de exercer seu papel fiscalizador do poder público.
ASSINAM
Ação Educativa
Agora É Que São Elas
ARTIGO 19
Associação Mulheres pela Paz
AzMina
Católicas pelo Direito de Decidir
Cepia – Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação
Cfemea – Centro Feminista de Estudos e Assessoria
Ciranda Comunicação Compartilhada
CLADEM/Brasil – Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher
Coletivo Feminino Plural
Comitê de Combate à Violência Contra a Mulher
Comitê para a Proteção dos Jornalistas (Committee to Protect Journalists)
Compas – Associação Internacional de Comunicação Compartilhada
Comunicadora de Gênero no Rádio
Conectas Direitos Humanos
Consórcio Lei Maria da Penha pelo Enfrentamento a Todas as Formas de Violência de Gênero contra as Mulheres
Criola
Evangélicas Pela Igualdade de Gênero
Frente de Mulheres de Movimentos do Cariri/CE
Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Geledés – Instituto da Mulher Negra
Gênero e Número
Grupo Mulheres do Brasil
Human Rights Watch Brasil
Instituto Patrícia Galvão – Mídia e Direitos
Instituto Rede Mulher Empreendedora
Instituto Vladimir Herzog
InternetLab – Pesquisa em Direito e Tecnologia
Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social
Jornalistas Contra o Assédio
Marcha Mundial das Mulheres
MMNSP – Marcha de Mulheres Negras de São Paulo
Movimento de Mulheres Camponesas – MMC Brasil
Nós, Mulheres da Periferia
Rede Mulher e Mídia
Rede Mulheres Amarc/Brasil
Rede Mulheres em Comunicação
Redeh – Rede de Desenvolvimento Humano
Rede Médica pelo Direito de Decidir
Rede de Mulheres em Comunicação
Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos
Repórteres Sem Fronteira
SOF – Sempreviva Organização Feminista
SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia
TamoJuntas
Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos
Think Olga
UBM – União Brasileira de Mulheres
União de Mulheres de São Paulo
Vote Nelas
This way my pal Wesley Virgin's adventure launches in this SHOCKING and controversial video.
ResponderExcluirYou see, Wesley was in the army-and soon after leaving-he revealed hidden, "self mind control" tactics that the CIA and others used to obtain whatever they want.
THESE are the same secrets lots of famous people (notably those who "became famous out of nothing") and elite business people used to become rich and successful.
You've heard that you utilize only 10% of your brain.
Really, that's because most of your brain's power is UNCONSCIOUS.
Perhaps that conversation has even taken place INSIDE your own mind... as it did in my good friend Wesley Virgin's mind around seven years ago, while riding a non-registered, beat-up trash bucket of a vehicle without a driver's license and $3.20 on his bank card.
"I'm absolutely fed up with going through life check to check! When will I finally succeed?"
You've been a part of those those types of questions, ain't it so?
Your own success story is going to be written. You need to start believing in YOURSELF.
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