As jogadoras da primeira divisão do futebol espanhol assinaram seu primeiro acordo coletivo sobre salários e condições de trabalho, rompendo um impasse com as autoridades esportivas.
O acordo foi assinado na terça-feira (18), mas divulgado apenas nesta quinta-feira (20). Ele garante às jogadoras um salário mínimo de 16 mil euros por ano, além de férias remuneradas e licença-maternidade, entre outros benefícios.
O acordo foi assinado na terça-feira (18), mas divulgado apenas nesta quinta-feira (20). Ele garante às jogadoras um salário mínimo de 16 mil euros por ano, além de férias remuneradas e licença-maternidade, entre outros benefícios.
“Este é um dia histórico, porque esse acordo coletivo é muito importante para jogadoras preocupadas com o futuro”, disse a ministra do Esporte, Irene Lozano.
“Também é importante para todas as mulheres espanholas, porque, quando um grupo de pessoas avança, o mesmo acontece com todos os outros”, completou.
Rubén Alcaine, presidente da Associação de Clubes de Futebol Feminino (ACFF), acrescentou: “Este é um momento para comemorar e agora todas as atletas do futebol feminino precisam trabalhar juntas.”
“Precisávamos de um modelo sustentável para o futebol feminino, a fim de armar o esporte com melhores recursos”, disse.
As negociações vinham acontecendo desde o ano passado. Em novembro de 2019, uma rodada do Campeonato Espanhol foi cancelada devido à greve das jogadoras, que pediam garantia de direitos.
O que motivou a paralização foi a falta de acordo entre o sindicato dos jogadoras do país e a Associação de Clubes de Futebol Feminino.
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