por Pedro Strazza
A Gillette desde o início do ano passado vem aumentando o foco de suas campanhas para a questão da masculinidade na contemporaneidade, algo que certamente perpassa os mais distintos temas – além de render bastante para a marca, a exemplo do impacto da peça “The Best Men Can Be” que abriu os trabalhos deste redirecionamento.
E depois de tratar do assunto sob o ângulo da puberdade e da diversidade, a marca agora resolveu focar sua publicidade em direção a um lado mais espinhoso do tema: o futebol e, mais exatamente, a masculinidade tóxica envolvida no esporte. Para isso, a Gillette resolveu elencar o jogador Raheem Sterling para discursar sobre a questão, uma que o atacante do Manchester City sabe muito bem graças aos sucessivos ataques racistas que recebeu da torcida inglesa em sua carreira.
E depois de tratar do assunto sob o ângulo da puberdade e da diversidade, a marca agora resolveu focar sua publicidade em direção a um lado mais espinhoso do tema: o futebol e, mais exatamente, a masculinidade tóxica envolvida no esporte. Para isso, a Gillette resolveu elencar o jogador Raheem Sterling para discursar sobre a questão, uma que o atacante do Manchester City sabe muito bem graças aos sucessivos ataques racistas que recebeu da torcida inglesa em sua carreira.
O resultado é o comercial de quase um minuto e meio “Made of What Matters”, criado pela Saatchi & Saatchi e dirigido por Daisy Zhou. A peça, que você pode conferir na íntegra acima, alterna-se entre imagens de Sterling com de crianças negras praticando o esporte, enquanto o astro discursa sobre a luta eterna contra as posturas opressivas do meio para se erguer triunfante em sucessivas vitórias.
“O que quer que aconteça, você não precisa levantar o punho para derrotar seus inimigos.” comenta Sterling em determinado momento do anúncio, que termina com ele de mãos dadas com uma das crianças na entrada do campo e a fala “Quando nós mostramos o nosso melhor lado, nós não apenas jogamos o jogo; nós o mudamos”.
De acordo com a diretora do comercial, a ideia da peça era exatamente focar no “poder de mostrar o melhor de si mesmo em um cenário difícil” e como esta atitude tem um efeito poderoso no público. “Eu fui bastante inspirada pela história de Raheem e queria capturar este espírito e energia no filme. Ele tem um senso bastante natural de graça e otimismo” comenta Zhou na divulgação.
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