31 de agosto de 2019
A recorrente revitimização (ou vitimização secundária) está em pauta em diversos casos práticos ocorridos do nosso dia a dia. Quando perpetrada pelo Estado através da polícia, Ministério Público, Juiz, nota-se o total descaso e despreparo de algumas autoridade competente.
De fato, o primeiro atendimento dado à vítima mulher é de suma importância, posto que ela tomará a decisão de permanecer na relação violenta ou procurar novos caminhos para sua vida. Especulações inoportunas colocam dúvidas sobre a dor da vítima, sobre se realmente ela colaborou para que o fato ocorresse, sobre não ser acreditada por quem deveria dar apoio e segurança à ela.
De fato, o primeiro atendimento dado à vítima mulher é de suma importância, posto que ela tomará a decisão de permanecer na relação violenta ou procurar novos caminhos para sua vida. Especulações inoportunas colocam dúvidas sobre a dor da vítima, sobre se realmente ela colaborou para que o fato ocorresse, sobre não ser acreditada por quem deveria dar apoio e segurança à ela.
Revitimização da mulher
Infelizmente, a palavra da vítima é aviltada ou, até mesmo, quando o operador do direito e outros profissionais deixam de orientar devidamente questões necessárias à condução do caso, conclui-se como um dos casos não solucionados, desconhecidos (digamos que seja uma cifra negra).
Por óbvio, as mulheres vítimas de violência devem ter um atendimento priorizado, probo e capacitado. Delegacias especializadas necessitam de uma ampliação para atender todo o tipo de violência contra a mulher.
Políticas públicas são evidentemente necessárias para a capacitação de profissionais que atendem essas mulheres, bem como para condução adequada das demandas de direitos, a fim de evitar a ocorrência da continuidade da violência sofrida pela vítima, garantindo a elas o uso de um dos direitos fundamentais previsto no Estado brasileiro: a dignidade da pessoa humana.
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