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sábado, 24 de dezembro de 2016

Mulheres arriscam suas vidas em campos de esterilização apoiados pelo governo, na Índia


Lakshmi Vishwakarma (Foto: Reprodução Youtube)

Desde 2010, já levou 350 pacientes à morte por complicações pós-cirúrgicas. Porém, nas zonas rurais, este é o único método contraceptivo gratuito oferecido pelo governo

23.12.2016 - POR REDAÇÃO MARIE CLAIRE

Diante do acesso limitado a métodos contraceptivos seguros, as mulheres das zonas rurais na Índia têm arriscado suas vidas se submetendo a procedimentos de esterilização em clínicas patrocinadas pelo governo. Um vídeo recém-publicado pelo “News Deeply” acompanha uma jovem mãe que acaba de recorrer ao procedimento - única forma gratuita de planejamento familiar disponível.
Lakshmi Vishwakarma mora há 500 milhas de Nova Deli, se casou aos 16 anos, é mãe de três filhos e decidiu operar, decisão encorajada pela família. “Não quero mais filhos. As coisas estão muito caras. Eu tenho que pensar na educação deles. Quero que meus filhos frequentem boas escolas”, conta. “Desejo que todos tenham um bom trabalho. Assim, podemos prosperar juntos como uma família.”
Cerca de 75% das mulheres indianas que foram esterilizadas nunca usaram nenhum outro método de controle de natalidade. A laparoscopia é um procedimento que fecha as trompas de falópio da mulher e é feita em cerca de 30 pacientes em um mesmo dia nos campos indianos de esterilização em massa. Segundo o médico, leva apenas cinco minutos para a realização do procedimento, que é realizado por meio de um corte na barriga, mas a segurança não é garantida.
O governo indiano chega a gastar US$ 4 milhões por ano com o procedimento que, desde 2010, já levou 350 pacientes à morte por complicações pós-cirúrgicas. Mas a fim de convencimento, eles pagam cerca de US$ 20 a cada mulher que opta por fazê-lo.
“Senti muita dor durante a operação”, conta Lakshmi. “A anestesia que me deram não funcionou.”

Marie Claire

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