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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

UNICEF lança um documentário interativo sobre as dificuldades das crianças sírias para ir à escola

Série de vídeo e fotografias denominada #ImagineaSchool é lançada no dia em que se inicia o debate sobre a assistência humanitária à Síria

Beirute, 23 de janeiro de 2017 – Um documentário interativo que permite um olhar íntimo sobre a vida de crianças sírias em idade escolar que vivem como refugiadas no Líbano foi lançado hoje pelo UNICEF. #ImagineaSchool (Imagine uma Escola) fornece um relato em primeira mão sobre os desafios que os refugiados sírios enfrentam em sua luta pelo acesso à educação.
O UNICEF lançou essas histórias de 19 crianças coincidindo com o início do fórum de Helsinque sobre a situação humanitária na Síria (23-24 de janeiro), visando trazer um rosto humano aos desafios discutidos na conferência.
Cerca de metade das crianças sírias em idade escolar no Líbano – 187 mil – está fora da escola. O país acolhe o maior número de refugiados per capita em todo o mundo. Em vez de estar recebendo educação, milhares de crianças sírias, algumas com apenas 6 anos de idade, estão trabalhando na agricultura, em fábricas, na construção ou na rua.
O UNICEF e o Governo do Líbano proporcionaram a mais de 150 mil crianças sírias refugiadas acesso a escolas públicas. Para que mais crianças possam se beneficiar de uma educação de qualidade, o UNICEF está pedindo US$ 240 milhões para programas de educação no Líbano em 2017.
"A pobreza, a exclusão social, a insegurança e as barreiras linguísticas estão impedindo o acesso das crianças sírias à educação, deixando toda uma geração em situação de desvantagem, empobrecida e correndo o risco de ser forçada ao casamento precoce e ao trabalho infantil", afirmou Tanya Chapuisat, representante do UNICEF no Líbano.
"Trabalhando com o governo, doadores e parceiros, conseguimos levar quase metade das crianças refugiadas sírias que vivem no Líbano para a escola. Agora, é hora de alcançar a outra metade para que, dessa forma, cada criança tenha a oportunidade de ter acesso a uma educação de qualidade", disse Chapuisat.
O documentário interativo, filmado no Líbano em 2016, foi coproduzido pelo UNICEF e uma equipe premiada de contadores de histórias da Vignette Interactive. As fotografias são do vencedor da World Press Photo Alessio Romenzi.
"Ouvir as histórias das crianças e perceber o papel que a educação tem na forma como lidam com o sofrimento foi de cortar o coração. Nas fotografias, procurei captar o quanto ir à escola significa para elas – esperando que o meu trabalho possa ajudá-las a realizar um sonho tão simples", disse Romenzi.
O título #ImagineaSchool foi criado por Assia, de 10 anos, e Dyana, de 13, que participam da série. As duas meninas nunca foram à escola. "Imagino que uma escola seja um espaço muito bonito. Com desenhos de meninas e meninos nas paredes", disse Dyana.
Globalmente, a educação continua sendo um dos setores menos financiados nos apelos humanitários. Em 2015, as agências humanitárias receberam apenas 31% dos fundos que necessitavam para a educação – em comparação aos 66% de uma década atrás.
Durante a Cúpula Humanitária Mundial, em maio de 2016, uma nova plataforma de financiamento global – Education Cannot Wait (A educação não pode esperar) – foi lançada com o objetivo de preencher as lacunas entre as intervenções humanitárias em situação de emergência e o posterior desenvolvimento a longo prazo por meio de financiamento previsível.

Download do vídeo e das fotos disponíveis em http://uni.cf/2jt2WHi
Acesse o documentário (somente em inglês): http://www.imagineaschool.com/

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