Nos últimos anos, a Operação Lava-Jato tem estimulado empresas de todos os portes a implementar um canal de denúncia anônima para identificar riscos de envolvimento em crimes como corrupção, fraudes e desvios de recursos.
Mas o maior número de relatos recebidos por esse meio diz respeito a assédio moral, sexual e preconceito, segundo levantamento da filial brasileira da consultoria americana de ética e compliance ICTS Protiviti, que administra no país canais de denúncia para 322 empresas.
Mas o maior número de relatos recebidos por esse meio diz respeito a assédio moral, sexual e preconceito, segundo levantamento da filial brasileira da consultoria americana de ética e compliance ICTS Protiviti, que administra no país canais de denúncia para 322 empresas.
As reclamações ligadas a problemas de relacionamento entre funcionários subiram 5,6 pontos percentuais em 2018 em comparação com 2017, atingindo 50,4% de um total de 75.000. Os homens fizeram 61% das reclamações, mas foram as mulheres as responsáveis pela maioria das denúncias sobre relacionamentos.
“Desde que surgiu o movimento contra o assédio MeToo, nos Estados Unidos, percebemos que a sociedade mudou e está mais atenta ao tema dos abusos”, diz Cassiano Machado, sócio da ICTS Protiviti.
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