Inspirada em 'Rosie, a rebitadeira', símbolo das mulheres que passaram a trabalhar na indústria metalúrgica no país durante a Segunda Guerra, mostra fotográfica em Los Angeles homenageia trabalhadoras do século 21
Foi durante a Segunda Guerra Mundial que a personagem “Rosie the Riveter”, ou “Rosie, a Rebitadeira”, se tornou um ícone cultural nos Estados Unidos. Ela simbolizava as mulheres que passaram a trabalhar na indústria metalúrgica, nos até então considerados “trabalhos de homem”, enquanto eles faziam a guerra na Europa.
Foi durante a Segunda Guerra Mundial que a personagem “Rosie the Riveter”, ou “Rosie, a Rebitadeira”, se tornou um ícone cultural nos Estados Unidos. Ela simbolizava as mulheres que passaram a trabalhar na indústria metalúrgica, nos até então considerados “trabalhos de homem”, enquanto eles faziam a guerra na Europa.
Com o fim da guerra e a volta dos soldados aos EUA, o governo do país abandonou a campanha que utilizava Rosie e o slogan que dizia às mulheres “Nós podemos!” e passou a incentivá-las a abandonar os empregos – e a renda e a liberdade financeira – que elas tinham conquistado nos anos anteriores. Desde então, a metalurgia nos EUA segue dominada por homens – eles são 87% dos empregados no setor no país.
Duas organizações norte-americanas pretendem mudar isso. A coalizão Jobs to Move America e a Aliança de Los Angeles Para Uma Nova Economia organizaram a mostra fotográfica Women Can Build (Mulheres Podem Construir), em exibição na Los Angeles Union Station, estação de trem da cidade da Califórnia. A mostra traz retratos das novas Rosies da indústria metalúrgica norte-americana, feitos pela fotógrafa Deanne Fitzmaurice. O objetivo é celebrar as mulheres que trabalham no sistema de transportes dos EUA e incentivar a contratação de mulheres por empresas do setor, que paga melhor e oferece mais estabilidade do que o setor de serviços, por exemplo.
Veja a seguir os retratos e conheça algumas das mulheres que mantêm os EUA nos trilhos.
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