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Letitia Mumford Geer: seringa
Letitia Mumford Geer: seringa
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A americana Letitia Mumford Geer facilitou a vida dos profissionais de saúde ao inventar em 1899 a primeira seringa para aplicação de substâncias por meio de um pistão. Dessa forma, a seringa passou a ser utilizada por profissionais de saúde com apenas uma mão. As seringas que usamos hoje são inspiradas no modelo criado por Letitia.

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Hedy Lamarr: conexão wireless
Hedy Lamarr: conexão wireless
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A grande contribuição da austríaca Hedy Lamarr para a tecnologia foi a invenção de um sistema de comunicação para as Forças Armadas dos Estados Unidos durante a 2ª Guerra Mundial que acabou servindo de base para a telefonia celular. Ela descobriu que duas pessoas podiam conversar entre si mudando o canal de comunicação simultaneamente enquanto tocava piano junto do compositor George Antheil. Durante o dueto, ela repetia em outra escala as notas que o músico tocava. A ideia, cuja versão inicial consistia na troca de 88 frequencias para despistar radares, foi patenteada pela dupla em 1942, mas começou a ser utilizada apenas em 1962 por tropas militares americanas em Cuba. A ideia do aparelho de frequência da dupla serviu de base para a moderna tecnologia da comunicação usada em conexões de Wi-fi e Bluetooth.

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Amalie Auguste Melitta Bentz: filtro de café
Amalie Auguste Melitta Bentz: filtro de café
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Não satisfeita com o coador de café feito de pano, Amalie Auguste Melitta Bentz resolveu fazer um teste. Ela perfurou o fundo de uma caneca de latão e dentro dele colocou um pedaço de papel filtrante para reter a borra do café. O experimento deu tão certo que a alemã e o marido resolveram comercializar o invento. Anos mais tarde, o filho do casal passou a administrar a empresa, uma das maiores da Alemanha. Sua sede ainda é em Minden, Alemanha.

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Marie Van Brittan Brown: sistema de segurança doméstico
Marie Van Brittan Brown: sistema de segurança doméstico
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Foi uma americana a responsável pelo sistema de segurança doméstico como o conhecemos hoje. Graças a Marie Van Brittan Brown podemos ver tudo o que acontece em nossas casas em um monitor, conversar com um interlocutor que esteja fora da nossa residência por meio de um aparelho de televisão e destravar as portas por controle remoto.

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Tabitha Babbitt: serra circular
Tabitha Babbitt: serra circular
Tabitha Babbit era uma inventora nata. Em 1810, ela percebeu que o manuseio da serra exigia o trabalho de duas pessoas para mover a ferramenta para frente e para trás, e que apesar de empurrada nos dois sentidos, ela só cortava para a frente. Como a atividade era um desperdício de tempo e energia, ela criou o protótipo da serra circular ao instalar em sua roda de fiar uma lâmina circular, que fazia cortes a cada movimento. Ótima ideia, não?

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Grace Hopper: compilador
Grace Hopper: compilador
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Foi uma americana com Ph.D. em matemática pela Universidade de Yale e funcionária da marinha americana quem inventou o compilador para linguagem de programação, o que viabilizou a criação da primeira linguagem de programação de uso comercial. Você conhece aquele termo "bug", usado para descrever qualquer problema em um sistema de computador? Foi Grace Hooper quem o inventou, inspirada em uma mariposa encontrada dentro do computador Mark I, com o qual trabalhava.

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Josephine Cochrane: máquina de lavar louças
Josephine Cochrane: máquina de lavar louças
Josephine Cochran apresentou a ideia de uma máquina para lavar pratos mecânica em 1886. Embora ela liberasse a mulher de alguns afazeres domésticos, sua criação só foi aceita nos grandes hotéis e restaurantes. Cochran, que morreu em 1913, não viu sua invenção se popularizar nos anos 1950, quando o grande público abraçou a ideia.

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Mary Anderson: limpador de parabrisas
Mary Anderson: limpador de parabrisas
Foi durante uma viagem para Nova York que Mary Anderson teve a ideia de inventar um dispositivo que poderia ser acionado de dentro do veículo por meio de uma alavanca para limpar as janelas. Ela ganhou, em 1903, a primeira patente para um dispositivo capaz de tirar a chuva e a neve dos vidros do carro.

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Catherine Blodgett: "vidro invisível"
Catherine Blodgett: "vidro invisível"
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O "vidro invisível" é uma invenção da primeira mulher a se doutorar em Física na Universidade de Cambridge, em 1926. Sua pesquisa sobre camadas monomoleculares permitiu que ela fizesse uma descoberta revolucionária: o vidro que não reflete, usado anos mais tarde para limitar a distorção em microscópios, telescópios, câmaras fotográficas e lentes de projetor.

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Bette Nesmith Graham: corretivo líquido
Bette Nesmith Graham: corretivo líquido
Bett Nesmith Graham nunca quis ser inventora, mas as circunstâncias da vida fizeram-na criar um dos objetos mais usados em escolas e escritórios até hoje. Na década de 1950, essa americana trabalhava como secretária em Dallas, Estados Unidos, mas tinha pouca experiência em datilografia. Como estava acostumada a lidar com tintas (já que fazia bicos pintando vitrines), tentou criar um produto para esconder os erros que cometia quando usava a máquina. E ela conseguiu! Nesmith criou uma substância branca que, além de poder ser guardada em um frasco, secava rapidamente após passada no papel com um pincel. Em 1967 ela criou sua própria companhia e ganhou muito dinheiro.

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Marion Donovan: fralda descartável
Marion Donovan: fralda descartável
Farta do trabalho que tinha para limpar as fraldas de tecido do filho, a jovem Marion Donovan inventou uma cobertura plástica capaz de evitar que os bebês se molhassem com tanta frequência. Em 1946, a jovem mãe fez experiências com coberturas impermeáveis e um material usado para paraquedas, até aperfeiçoar sua ideia, que foi patenteada em 1951.

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Mary Phelp Jacob: sutiã
Mary Phelp Jacob: sutiã
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Mary Phelp Jacob comprou um vestido longo para uma festa em uma época em que a única roupa íntima era um espartilho rígido feito com ossos e madeira. Ao observar que a peça se sobressaía de seu vestido, ela teve uma ideia: montou uma peça com dois lenços de seda e uma fita. Havia sido criado o antecessor do sutiã, patenteado em 1913!

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Marie Curie: descoberta do polônio e do rádio
Marie Curie: descoberta do polônio e do rádio
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Embora a polonesa Marie Curie não tenha inventado nada, ela fez algumas das maiores descobertas de todos os tempos no campo da físicia. Não por acaso, em 1903, ela ganhou o Prêmio Nobel de Física pelas descobertas no campo da radioatividade, e em 1911 o Nobel de Química, pelo descobrimento dos elementos rádio e polônio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza desse elemento. A generosa Marie Curie nunca patenteou o processo de isolamento do rádio a fim de permitir a investigação das propriedades deste elemento por toda a comunidade científica. Curie morreu em 1934, vítima dos efeitos dos elementos radioativos que manipulava em seus estudos. 

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Stephanie Kwolek: kevlar
Stephanie Kwolek: kevlar
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Poucos sabem que o kevlar, material sintético usado na fabricação de coletes à prova de balas, pneus, pastilhas de ferro, cabos de pontes suspensas, capacetes e equipamentos de camping, foi inventado por uma mulher. Stphanie Kwolek patenteou em 1966 a invenção desse material que é cinco vezes mais resistente que o aço por unidade de peso.

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Chu Ming Silveira: orelhão
Chu Ming Silveira: orelhão
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Essa arquiteta e designer formada pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie, em São Paulo, assumiu em 1971, enquanto chefiava o Departamento de Projetos da Companhia Telefônica Brasileira, o desafio de criar um protetor para telefones públicos que reunisse funcionalidade e beleza. As estruturas denominadas de Chu I e Chu II, em homenagem a sua inventora, foram rapidamente adotadas pelo público brasileiro e rebatizadas de Orelhinha e Orelhão. A invenção dessa criativa chinesa ganhou o mundo em 1973, quando os primeiros orelhões foram exportados para Moçambique. Modelos inspirados na criação de Chu Ming podem ser encontrados até hoje em Angola, no Peru, na Colômbia, no Paraguai e na China, seu país de origem.

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Nancy Johnson: máquina de fazer sorvete
Nancy Johnson: máquina de fazer sorvete
A americana Nancy Johnson resolveu em 1846 a difícil tarefa de fabricar sorvete. Ela inventou uma máquina semelhante a um congelador que funcionava com uma manivela e que agitava a mistura dos ingredientes. O congelamento era possível graças a uma mistura de sal e gelo que existia na parte inferior da máquina, a percursora das máquinas usadas na produção industrial de sorvete até hoje.
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Mária Telkes: gerador e refrigerador termoelétricos
Mária Telkes: gerador e refrigerador termoelétricos
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A húngara Mária Talkes foi uma defensora ferrenha das experiências feitas com a energia solar e uma das primeiras pesquisadoras a explorar essa fonte de energia em uma residência. Na década de 1940, ela criou o primeiro gerador de energia termoelétrico e construiu em Dover, nos Estados Unidos, junto da arquiteta Eleanor Raymond, a primeira casa com aquecimento solar. Em 1953, Mária criou o primeiro freezer termoelétrico.
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Maria Beasley: bote salva-vidas
Maria Beasley: bote salva-vidas
Maria Beasley é um dos raros casos de mulheres que fizeram fortuna com suas invenções, isso graças às quinze patentes registradas em seu nome. Ele ganhou muito dinheiro com sua máquina fabricadora de barris em uma época em que existia uma grande demanda por esse produto, usado na preservação de alimentos e na produção de vinhos. Suas outras invenções incluem um aquecedor de pés, um gerador a vapor e um dispositivo anti-descarrilamento de trens, mas nenhum deles é mais lembrado do que o bote salva-vidas, inventado nos anos 1800.
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Gertrude Belle Elion: medicamentos usados no tratamento da leucemia e da gota
Gertrude Belle Elion: medicamentos usados no tratamento da leucemia e da gota
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A americana Gertrude Belle Elion foi laureada com o Nobel de Medicina de 1988 por desenvolver drogas para o tratamento da leucemia e da gota, doenças que pesquisava. Essa cientista descobriu também novos e importantes princípios da quimioterapia.

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Anna Connelly: "escada de incêndio"

Anna Connelly: "escada de incêndio"

Anna Connely é frequentemente creditada como a inventora da escada de incêndio, mas seu projeto não era o de uma escada de incêndio clássica, mas sim de uma ponte de incêndio rodeada por grades. Com a invenção de Connelly, em 1860, as pessoas podiam não apenas chegar até o telhado, mas também usar as pontes para alcançar os prédios adjacentes e então descer até o térreo. O projeto previa ainda a criação de um alarme, adaptado para ser operado da ponte e alertar moradores e frequentadores dos dois edifícios.