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sábado, 15 de setembro de 2018

Ferramenta usa inteligência artificial para detectar depressão através da voz das pessoas

Pesquisadora do MIT usou rede neural para identificar padrões sonoros que apontam para o quadro clínico

12.set.2018

O MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) desenvolveu uma ferramenta que utiliza a inteligência artificial para detectar se uma pessoa está com depressão, apenas analisando sua fala.

O projeto comandado pela PhD Tuka Alhanai focou na compreensão da linguagem e treinou um sistema de IA usando de 142 conversas gravadas para avaliar se uma pessoa está deprimida e, em caso afirmativo, com que severidade. As determinações são baseadas em gravações de áudio e transcrições escritas da pessoa que fala.
A pesquisadora usou uma rede neural para encontrar características de fala que se relacionam mais de perto com a depressão, mas não estão correlacionados entre si. Em seguida, ela empregou outro algoritmo para identificar padrões que provavelmente apontam para depressão.

O sistema foi mais preciso quando considerou respostas em contextos específicos, diz Alhanai. Ela usou uma rede neural que pode encontrar padrões nas respostas, em vez de analisar cada uma delas isoladamente. O resultado foram diagnósticos corretos em 83% dos casos testados.

A Inteligência Artificial já tem sido usada na medicina para ajudar no diagnóstico de doenças com precisão, como o sistema usado noHospital de Olhos da Inglaterra, além de casos de câncer de mama e outras patologistas. Em outros casos, a IA ajuda a encontrar sinais de distúrbios como esquizofrenia, PTSD e Alzheimer. A ferramenta poderia contribuir para um número maior de diagnósticos, já que muitas pessoas podem se sentir mais confortáveis em lidar com um sistema passivo do que encarar uma conversa médica tradicional.

Ainda assim, há pontos a serem levados em conta. As avaliações não devem ser realizadas sem a supervisão de médico especialista no assunto, nem como forma de diagnósticos em massa. Além disso, há profissionais como o  médico canadense Adam Hofmann, que são inteiramente contra o uso de algoritmos para diagnósticos de saúde mental.

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