Mamilos #231JORNALISMO DE PEITO ABERTO
A felicidade tem sido tema de diferentes estudiosos na sociedade moderna. Os cientistas buscam entender os mecanismos cerebrais que comandam a produção e distribuição de substâncias responsável por gerar sensações de prazer e bem estar.
Já os psicólogos buscam compreender os comportamentos, relações sociais, realizações pessoais e conquistas que nos deixam com aquele sorriso no rosto. Os sociólogos estão estudando a associação da felicidade ao sentimento de utilizada, de realizar trabalhos que dão sentido a própria vida.
Já os psicólogos buscam compreender os comportamentos, relações sociais, realizações pessoais e conquistas que nos deixam com aquele sorriso no rosto. Os sociólogos estão estudando a associação da felicidade ao sentimento de utilizada, de realizar trabalhos que dão sentido a própria vida.
Mas uma verdade inconveniente precisa ser dita: Não é possível ser feliz tempo todo!
Essa afirmação é feita pela doutora em neurociência integrada Claudia Feitosa Santana. Ela nos conta que nosso mundo é feito de contrastes e quando o contraste é muito pequeno nosso cérebro não é capaz de perceber. Isso quer dizer que é preciso do frio pra experimentar o calor, estar no escuro pra valorizar a luz. Então para entender a felicidade só é possível vivenciando a infelicidade. Pois é, as histórias vem nos enganando ao longo do tempo com seu “felizes para sempre”. Isso simplesmente não é possível, não é sustentável.
Tem mais gente que defende essa ideia. Ele, o mais citado aqui no Mamilos, Yuval Harari também destrói o romantismo em torno da felicidade quando diz: o ser humano não foi feito para ser feliz. Fomos feitos para sentir prazer, assim como todos os outros animais, mas a felicidade é algo criado pelo nossa sociedade. Não é natural, faz parte do mundo das coisas que criamos e decidimos acreditar.
E para os brasileiros não tá lá muito fácil acreditar nessa ficção. Em 2019 caímos 16 posições no ranking global de felicidade mensurado pela Gallup em parceria com a ONU. Ocupamos a posição 32 das 156 nações listadas. A pesquisa leva em consideração PIB per capita, apoio social, vida saudável, expectativa de vida, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.
Qualquer um que lê as notícias sabe: não tá mesmo fácil ser feliz. Mas ainda assim a perseguimos com todas as nossas forças. E agora, nas festas de final de ano, é uma época certeira onde paramos para pensar: consegui ser feliz esse ano? Em quais companhias sou feliz e porque? O que me deixou bem? O que me fez infeliz?
Será que estamos respondendo essas perguntas olhando pelo prisma certo?
Para nos ajudar com essa reflexão trouxemos hoje o professor Clóvis de Barros e Monja Coen!
Nenhum comentário:
Postar um comentário