Dados integram o relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado nesta terça-feira e que analisa a desigualdade de gênero em 153 países.
Por G1
17/12/2019
Numa classificação de 153 países, o Brasil ocupa apenas no 130º lugar no quesito que analisa a igualdade salarial entre homens e mulheres que desempenham trabalho semelhante.
Os dados integram o relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) divulgado nesta terça-feira (17) e que analisa a desigualdade de gênero.
Os dados integram o relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) divulgado nesta terça-feira (17) e que analisa a desigualdade de gênero.
O estudo mostrou ainda que o Brasil tem apenas 20% das empresas com mulheres em cargos elevados de gestão. A baixa presença feminina ocorre mesmo com boa parte da força de trabalho brasileira composta por mulheres – elas somam 45,09 milhões, enquanto os homens são 55,08 milhões.
No relatório do WEF, o Brasil apareceu na 92ª posição no ranking global que analisa a desigualdade de gênero. Pelo levantamento, o país precisa de mais de 59 anos para ter igualdade entre homens e mulheres.
Entre os países da América Latina e do Caribe, o Brasil ficou na 22ª colocação entre 25 países.
Desempenho dos países da América Latina e do Caribe
País | Ranking global |
Nicarágua | 5 |
Costa Rica | 13 |
Colômbia | 22 |
Trinidad e Tobago | 24 |
México | 25 |
Barbados | 28 |
Argentina | 30 |
Cuba | 31 |
Uruguai | 37 |
Jamaica | 41 |
Bolívia | 42 |
Panamá | 46 |
Equador | 48 |
Chile | 57 |
Honduras | 58 |
Bahamas | 61 |
Peru | 66 |
Venezuela | 67 |
Suriname | 77 |
El Savador | 80 |
República Dominicana | 86 |
Brasil | 92 |
Paraguai | 100 |
Belize | 110 |
Guatemala | 113 |
Na análise detalhada por quesitos, o Brasil tem o melhor desempenho em saúde – ocupa a primeira colocação no ranking –, e o pior resultado em empoderamento político – o país está no 104º lugar.
Nos demais itens analisados, o país está na 35ª colocação quando se analisa a disparidade de nível educacional e ocupa a 89ª posição em participação econômica.
Série mostrou desafios das mulheres
Em julho, o G1 publicou uma série de entrevistas com mulheres que alcançaram cargos de liderança. Em um dos capítulos, a diretora do Banco Central Carolina de Assis Barros disse a mulher que chega à chefia tem o papel de estender a mão para outras. Veja a entrevista abaixo.
Desempenho mundial
A WEF alertou que a desigualdade de gênero no local de trabalho aumentou este ano e, nesse ritmo, serão necessários 257 anos para alcançar a paridade. No relatório do ano passado, eram necessários 202 anos.
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