por: Kauê Vieira
Desde que o coronavírus explodiu nos Estados Unidos, muita coisa mudou, menos o fato de que a população negra da maior economia do mundo paga o preço mais alto. Resultado de séculos de racismo e uma exploração sem fim da vida de afro-americanos, 13.4% da população norte-americana, que agora se arriscam como trabalhadores essenciais e sofrem com um sistema de saúde que se orienta pela discriminação e pelo cheiro do dinheiro.
O país governado por Donald Trump apresenta uma inabilidade impressionante em lidar com a pandemia. Assim como o colega Jair Bolsonaro, chamado por alguns de ‘Trump dos trópicos’, o republicano minimiza os efeitos do vírus que tirou a vida de mais de 300 mil pessoas no mundo todo, sendo mais de 90 mil na terra da liberdade. Quer dizer, livre você pode ser, desde que não seja negro ou latino.
O Hypeness já falou sobre o bom exemplo dado pela África do Sul na luta contra a covid-19 e expôs a política de incentivo à desigualdade social implementada pelo governo brasileiro. Agora jogamos luz na realidade do país mais rico do planeta, que parece ignorar o efeito racial na taxa de vítimas fatais.
Chelsi West Ohueri é especialista em antropologia da medicina, estuda questões raciais na área da saúde e vive em Austin, no Texas. Em entrevista so Hypeness, ela explica que a situação enfrentada pelos negros atualmente é resultado de anos de dificuldades em conseguir um plano de saúde ou fazer da medicina uma rotina.
“A realidade antes do coronavírus (e continua) é que negros norte-americanos assistiram ao decréscimo do acesso ao sistema de saúde dos Estados Unidos. Isso, claro, é efeito do racismo sistêmico que estrutura esse país”, pontua.
O CDC (Centro de Controle de Doenças) escancara essa disparidade mostrando que embora representem apenas 13% da população total dos Estados Unidos, os negros respondem por um terço dos casos positivos de covid-19.
“Áreas com grandes concentrações de negros, assim como latinos e nativos norte-americanos, possuem menos hospitais, clínicas, farmácias e menos acesso aos alimentos saudáveis. Portanto, existe um número maior de portadores de doenças crônicas (hipertensão, diabetes, e problemas cardíacos) que aumentam os riscos de morrer de coronavírus . Acontece que isso é visto como um problema individual e não uma questão histórica e estrutural”, salienta Chelsi West Ohueri.
Os números impressionam. Para se ter ideia, negros respondem por 36% dos óbitos por coronavírus no Wisconsin, estado com apenas 6,7% de de afro-americanos. “Pessoas negras, rotineiramente, recebem menos atenção e experienciam uma quantidade maior de ofensas raciais quando buscam por atendimento médico”, amarra a especialista em antropologia da medicina.
A doutora Chelsi West Ohueri tem razão. Um estudo feito pela The Charity Foundation sobre desigualdades provocadas pelo racismo, mostra que o Affordable Care Act (ACA) criou um método para democratizar o acesso ao sistema de saúde para os mais vulneráveis e assistiu mais de 20 milhões de pessoas, sendo 2.8 milhões de negros. No entanto, a ação não é suficiente para amenizar a disparidade racial. Cuidar da saúde nos Estados Unidos é caro, pois não há um sistema público como o SUS do Brasil ou o NHS no Reino Unido. Uma família, em média, gasta US$ 8.200 (11% do orçamento total) com medicina privada. A realidade da comunidade negra é diferente, já que para alcançar tais cifras, é preciso comprometer 20% do orçamento.
Eu moro em Austin, no Texas, e uma das fontes locais de notícia publicou um estudo feito pela UT School of Public Health mostrando os bairros mais atingidos pela covid-19. Eles, no entanto, não mencionam que estas áreas são povoadas por uma maioria de negros e mestiços. A matéria não trata do plano diretor de Austin de 1928, que criou bairros específicos para negros e latinos, legalizando a segregação racial, o que mudou diretamente o panorama de raça atual. Embora o leste da cidade tenha vivenciado o aumento de moradores brancos, o mesmo não acontece na parte oeste, que segue um exclusivamente branca e, em contraste, com muito mais acesso à saúde e menos doenças crônicas. O povo negro está cada vez mais sendo empurrado para as margens da cidade – com menos infraestrutura de saúde, diversão e comida saudável.
O estereótipo
Chelsi, você percebeu, citou a alimentação como fator de risco para o avanço do novo coronavírus. O assunto ganhou força e causou polêmica após uma declaração estereotipada do cirurgião-geral dos Estados Unidos. O general Jerome Adams, maior autoridade em saúde pública do país, insinuou que os negros deviam parar de beber, fumar e usar drogas. Ele, que é negro, usou uma linguagem vista como estereotipada para conversar com os afro-americanos.
“A fala do cirurgião-geral é descabida e provoca riscos para os esforços de contenção da covid-19. Ele sugere que negros e latinos são mais impactados pois se comportam de uma determinada forma. Ele não citou a desigualdade estrutural, a pobreza, o tratamento inadequado de alguns profissionais de saúde, ou que o isolamento social e a quarentena são para privilegiados”, argumenta Chelsi.
Por falar em isolamento social e trabalhadores das chamadas linhas de frente, os Estados Unidos, assim como o Brasil, são sustentados por negros, latinos e pobres. São eles os motoristas de táxis, ônibus, comandantes dos metrôs que cortam o subterrâneo das grandes metrópoles, enfermeiros e enfermeiras responsáveis por cuidar dos infectados pelo vírus.
O The Guardian publicou um censo do Current Populations Survey mostrando que a força de trabalho negra domina o setor de trabalho essencial. Cerca de 37.7% dos negros ocupam vagas na indústria, enquanto brancos respondem por 26.9%. A disparidade aumenta no setor de saúde, onde negros, em comparação com brancos, têm 50% mais chances de preencher um posto em assistência social e 40% mais probabilidade de ganhar o pão em um hospital.
A maioria dos negros e mestiços ocupa postos no serviço essencial e simplesmente não podem trabalhar de casa, o que os torna mais expostos ao vírus. Além disso, os comentários do cirurgião-geral não contemplam o racismo sofrido por pessoas negras dentro de hospitais e clínicas médicas. Isso, evidentemente, contribui para o aumento das chances de morrer de covid-19. Mas, de novo, o cirurgião-geral preferiu culpar as pessoas de cor.
Chelsi West Ohueri, que é especialista em antropologia da medicina especializada em questões raciais adiciona que “o risco maior de sua fala [se referindo ao cirurgião-geral] foi pintar o impacto do coronavírus nas comunidades negras e mestiças como como uma questão de raça, ao invés de um problema do racismo. Negros, negras, latinos, latinas e nativos não sofrem mais com a doença por causa de sua raça – sim por causa do racismo estrutural que perdura há anos neste país. Mas, os comentários de Adam e outros sugerem que o impacto disproporcional está associado com identidade racial. Na verdade, é culpa do racismo individual e estrutural”.
Portanto, Chelsi não tem dúvidas que o que foi dito aos jornalistas pelo cirurgião-geral dos Estados Unidos reforça os estereótipos que impedem, por exemplo, o acesso aos serviços de saúde de qualidade. O NPR publicou uma reportagem mostrando que os negros respondem por 1 entre 3 na fila por um transplante de rim, mas são beneficiados apenas em 1 de 5 casos.
“Há um trabalho consistente que mostra comportamentos racistas de um número considerável de planos de saúde, embora eles insistam na máxima de que tratam todos da mesma forma. Simplesmente não é verdade. Aliás, a história do racismo médico é ignorada nas aulas dos cursos de medicina e enfermagem, o que diminui o espaço para mudança”, ressalta.
A experiência de uma jornalista negra brasileira nos EUA
Mesmo com o fortalecimento de um sentimento anti-imigração, sobretudo com a eleição do republicano Donald Trump, os Estados Unidos seguem como destino de muita gente. Daniela Gomes é uma jornalista brasileira que vive em Hartford, Connecticut. O Hypeness entrou em contato com ela para saber, a partir de uma visão de uma mulher negra estrangeira, como é a realidade em tempos de coronavírus enfrentada por afro-americanos e estrangeiros que não são brancos e nem possuem passaporte europeu.
“É uma pergunta muito complexa, mas vou tentar resumir. Existe uma ferramenta de análise utilizada pelas feministas negras e em outras áreas de estudos nos Estados Unidos e em outros países, a interseccionalidade [diz ela citando alguns dos nomes responsáveis pela formação do conceito: Patricia Hill Collins, Kimberle Crenshaw, entre outras]. É uma forma de se observar as diferentes opressões e como elas se cruzam e se intercalam. Para entender uma [opressão], é preciso entender todas as outras. No caso da pandemia, é exatamente o que está acontecendo aqui e em outros lugares”, salienta Daniela, que foi para os Estados Unidos fazer doutorado.
O trabalhador tem que desembolsar o dinheiro, pois todo o seguro saúde funciona como co-participação. São inúmeras taxas a serem pagas para acessar os serviços básicos, mesmo com plano. Sem o plano, o valor aumenta consideravelmente. Por exemplo, um remédio controlado para ansiedade sair por menos de 10 dólares com plano de saúde. Sem, sai por quase US$ 150. Muitas pessoas negras, tanto afro-americanos como negros de outros países que migram pra cá, atuam no trabalho informal e não acessam os planos de saúde. O mesmo vale para imigrantes latinos pobres, ainda que brancos, além de cidadãos norte-americanos pobres. A jornalista formada em Estudos Africanos e da Diáspora na Universidade do Texas, em Austin, reforça que a ausência de um sistema de saúde gratuito já torna o processo dos EUA excludente.
Daniela Gomes passa a percepção de que a pandemia só tratou de expor a desigualdade racial que baliza a maior economia do mundo. “Muitas pessoas já deixam de ir aos hospitais, mesmo em situações de emergência, para não ter que lidar com o custo da conta médica, que pode chegar a mais de 20 ou 30 mil dólares por um serviço básico”.
A tara por dinheiro do Tio Sam não encontra espaço para compaixão. Durante a pandemia que tirou a vida de ao menos 90 mil norte-americanos até a conclusão desta reportagem, o dinheiro (ou a falta dele) se tornou protagonista. A revista Time trouxe a prática logo na manchete: 34,927.43 mil dólares para um tratamento contra o novo coronavírus.
E, por causa da disparidade social citada por Daniela, o valor varia de acordo com o tipo de plano de saúde. A mesma matéria apresenta um estudo feito pela Kaiser Family Foundation que mostra que um tratamento para alguém que possui um plano de saúde ligado ao emprego, sem complicações, pode sair pela bagatela de US$ 9,763. Com o dólar a quase 6 reais, faça as contas…
“Temos um problema de classes e acesso ao capital que dificulta o tratamento desses grupos minoritários. Em contrapartida, o racismo estrutural (que determina hierarquias de poder) já faz com que o sistema de saúde oprima e discrimine pessoas negras, que sofrem violência física, psicológica e simbólica constantemente dentro de hospitais e consultórios médicos”, diz a jornalista indo ao encontro com o que foi defendido por Chelsi West Ohueri.
“Isso vem desde a escravidão, quando nossos corpos eram utilizados para experimentos científicos. Muitos avanços na medicina moderna só aconteceram porque mulheres e homens negros foram usados como cobaias para experimentos de médicos e cientistas.Nós sabemos, por exemplo, que tanto no Brasil quanto nos EUA, mulheres negras têm menos chance de receber anestesia durante o parto por acreditarem que nós aguentamos todo o tipo de dor, o mesmo acontece com laqueaduras forçadas, bebês que sofrem de falta de oxigênio”.
Ela conclui citando a resistência do sistema de saúde em enxergar a humanidade de pessoas que não sejam brancos poderosos e a força dos já citados estereótipos.
Imagine que o sistema que já recusa em enxergar a humanidade de pessoas negras, agora está superlotado e os médicos precisam dar conta de escolher a quem atender. Dentro de um mundo perfeito e utópico, eles atenderiam todos. Ou os critérios de escolha não envolveriam classe, raça. Mas, no mundo em que vivemos, as opiniões, os preconceitos e os estereótipos racistas que cercam a população negra não vão deixar de existir e com isso essa população fica mais vulnerável ao descaso e péssimo atendimento.
O encontro do raciocínio de Daniela e Chelsi mostra que, embora sejam de países e culturas diferentes, as duas se enxergam no fato de serem ambas mulheres negras dentro de uma estrutura discriminatória e excludente. Daniela, assim como a colega, cita a falta de uma estrutura de proteção aos trabalhadores de serviços essenciais – em sua maioria negros e negras – e como o racismo reflete em outros agravantes para a saúde, com ou sem coronavírus.
“Nos EUA, assim como em outros lugares da diáspora africana, pessoas negras estão mais suscetíveis ao risco de doenças como pressão alta, diabetes e doenças autoimunes como o lúpus. Todos estes são considerados grupos de risco para a covid-19. Além disso, há ainda a vulnerabilidade da questão social, por exemplo, para o consumo de produtos saudáveis e que podem aumentar a imunidade. Há ainda a questão de trabalhos informais ou menos remunerados, como motoristas de ônibus, carteiros e entregadores. Tudo isso contribui para a estrutura de racismo que aniquila a população negra do mundo”, se posiciona Daniela.
Você deve estar pensando como ela, que é negra e estrangeira, se vira para manter a saúde nos conformes, ainda mais diante de uma pandemia tão robusta. Ela explica que precisa “considerar que estou aqui dentro de uma posição privilegiada”.
“Eu sou uma mulher negra estrangeira em qualquer ocasião e não tenho como escolher qual identidade vou assumir para cada momento. Mas, eu não sou uma imigrante ilegal ou alguém que trabalhe no mercado informal ou que more em condições em condições precárias. Eu vim pra cá fazer doutorado em Estudos Africanos e da Diáspora Africana na Universidade do Texas, em Austin. Ao encerrar o doutorado, consegui uma vaga como professora em uma faculdade respeitada aqui em Connecticut, portanto estou em um grupo privilegiado de estrangeiros. Tenho convênio, moro com segurança e conforto, estou dando aulas online, e não tive meu trabalho afetado pela pandemia ao ponto de perder salário. No entanto, faço parte do grupo de risco, pois tenho asma, então me mantenho em casa e só saio para coisas absolutamente essenciais, como ir ao mercado”.
E o futuro? Yes, we can?
Muito se fala sobre um ‘novo normal’, mas a prática parece bem distante. O coronavírus expôs atitudes nefastas de condenáveis de líderes mundiais. Poucos são os exemplos de países que realmente pensaram no bem-estar de suas populações.
É difícil apostar em uma mudança no sistema de saúde dos Estados Unidos. Os candidatos que defendiam acesso igualitário, Bernie Sanders e Elizabeth Warren, ambos do Partido Democrata, foram derrotados pelo reticente Joe Biden, que goza do apoio de parte da comunidade afro-americana, mas não apresentou uma posição muito clara sobre assunto. Mesmo assim, é ele o adversário de Donald Trump nas eleições marcadas para novembro. Chelsi West Ohueri, especialista em antropologia da medicina, critica os que pedem que tudo volte ao normal.
Eu me sinto otimista e pessimista. A covid-19, talvez, dê a oportunidade para os Estados Unidos saírem diferentes. Pode existir uma mudança sobre o panorama de desigualdade no sistema de saúde. Mas, ao mesmo tempo, o racismo sistêmico nos EUA molda a forma com que levamos a vida. Em 2020, muita gente associou o racismo com fato de que se uma pessoa é legal, ela não pode ser racista. Com a covid-19, podemos ver, diante de nossos olhos, a diferença econômica e o impacto que isso causa na vida de pessoas de cor, em especial negros e indígenas. Veja como comunidades em Nova York, Michigan, especialmente em Detroit, Louisiana, estão sofrendo. Mesmo assim, há uma sensação de que a culpa vai cair nas costas dos vulneráveis. Como se tivesse algo errado com eles, ao invés de dizer que o que há de errado nesse país é que algumas vidas importam e outras nem tanto. Se não optarmos por esse tipo de pensamento como resposta ao coronavírus, nada, infelizmente, vai mudar.
Afinal, há esperança? Com os depoimentos de Chelsi West Ohueri – especialista em antropologia da medicina que estuda questões raciais na área da saúde, e da jornalista e professora universitária Daniela Gomes, concluímos que o racismo é tão ameaçador para a vida de cidadãos negros norte-americanos (aqui no Brasil também) quanto o novo coronavírus, que por causa do fator racial, atinge mais negros em comparação com pessoas brancas. E daqui pra frente?
O que o futuro reserva para o debate sobre acesso à saúde no país que, ironicamente, se vende por décadas e décadas como a terra das oportunidades para todos? Como já foi dito, o sufocamento de candidatos progressistas e defensores da igualdade na saúde roubou um pouco da esperança de quem quer ver uma sociedade que não coloque o dinheiro numa posição melhor que o direito de estar e viver com qualidade.
“Tirando o fato de que o racismo está introjetado neste país, eu realmente acredito em formas para a concretização da mudança. Minha mãe é uma clínica-geral no Mississippi e atende principalmente negros pobres. Mesmo que ela e seus colegas estejam agindo há décadas, a liderança da maioria das organizações em nível estadual é de pessoas brancas e com pouca experiência nesse tipo de atendimento”, ressalta Chelsi.
Ela segue o raciocínio explicando sobre a urgência da implementação da diversidade nos espaços de tomadas de decisão. “Não há representatividade e o poder não é dado aos médicos para que eles transformem o cenário. Existem muitos médicos, inclusive brancos, comprometidos com a justiça social e equidade racial, só que a maioria não possui o poder necessário para a mudança”, lamenta.
“No outro cenário, membros da área da saúde em posições de tomada de decisões esbarram no Estado e suas políticas de fomento ao racismo pelo status quo. Os estados do Sul e sua recusa em expandir programas de saúde com valores acessíveis, mesmo que signifique o aumento da qualidade de vida dos cidadãos dessas regiões. Os legisladores racistas não trabalham pelos interesses dos constituintes”.
Por falar em política, a gestão de Barack Obama ficou marcada pelo ‘Obamacare’ – programa de saúde que pretendia tornar o acesso aos médicos mais barato. Daniela Gomes relembra algumas tentativas da gestão do democrata não apenas para democratizar o serviço, mas para preparar o país para uma pandemia parecida com a que vivemos agora. Ela ressalta, porém, que é difícil prever como Obama agiria em um cenário como este.
“Em 2015, o presidente Obama propôs a criação de um programa de estratégias para pandemias, que foi barrada pelo Partido Republicano. Mas, em 2015, a The Global Health Security and Biodefense Unit foi novamente criada, sob responsabilidade do National Security and Council (NSC), que aconselhava o então presidente em políticas internacionais e questões de segurança. Em 2018, o presidente Trump enxugou esse escritório e realocou os especialistas que trabalhavam ali. A ação foi alvo de muitas críticas da oposição. Por outro lado, o próprio presidente Trump e os apoiadores do Partido Republicano acreditam que o presidente Obama poderia ter deixado o país mais preparado para caso isso acontecesse em futuro próximo. É preciso dizer que mesmo na gestão atual, a medida que a pandemia foi se alastrando e ficando mais séria, as respostas começaram a aparecer de forma mais rápida e efetiva. Mas, ainda é muito cedo para dizer qual o impacto de tudo isso para o futuro do país”.
Os Estados Unidos não possuem registros exatos, mas os negros mortos por coronavírus, diz o US Census Bureau, representam 60% das mortes em condados com grande densidade de afro-americanos.
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