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sábado, 30 de maio de 2020

Tempos de crise sobrecarregam mais as mulheres



Para a professora Eunice Prudente, a pandemia só sobrecarregou ainda mais as mulheres, que continuam tendo de se expor a múltiplas tarefas e a vários papéis sociais
Editorias: Eunice PrudenteRádio USP - URL Curta: jornal.usp.br/?p=325563
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Não há como falar de paz e justiça sem garantir aos gêneros do ser humano a livre expressão de sua personalidade. Um bom exemplo são os direitos sociais conquistados pelos trabalhadores em lutas e enfrentamentos. Há entre esses direitos os das mulheres trabalhadoras. São direitos femininos, como a licença maternidade e o salário maternidade. Mas há direitos eminentemente sociais, como a coibição da discriminação no mercado de trabalho em razão de gênero, instalação de creches, o reconhecimento constitucional dos núcleos familiares formado por um dos pais, “leia-se, pelas mulheres responsáveis por suas famílias” diz a professora Eunice Prudente.

Neste momento de pandemia, tem cabido ainda mais às mulheres as responsabilidades com o lar, filhos, além do home office. A mulher continua exercendo vários papéis sociais. A professora Eunice Prudente explica que “isto ocorre tendo em vista a educação que as mulheres receberam. Elas foram preparadas para servirem as famílias, o lar, e, os homens, para exercerem o poder”. A professora cita, como exemplo dessa realidade, as mulheres pesquisadoras, que hoje trabalham por horas a fio em casa, mas ainda têm de dar suporte a maridos e filhos, auxiliando-os neste momento em que as emoções e cobranças são ainda maiores.

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