Publicado em 03/06/2020
Três funcionários do alto escalão da ONU se uniram ao apelo do secretário-geral da ONU, António Guterres, por um cessar-fogo global, destacando a importância das mulheres nesse processo.
A mensagem é da subsecretária-geral da ONU para os Assuntos Políticos e Consolidação da Paz, Rosemary DiCarlo; do subsecretário-geral das Operações de Paz, Jean-Pierre Lacroix, e da subsecretária-geral e diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka.
Segundo as lideranças, com a participação de mulheres, a probabilidade é que os resultados da paz sejam sustentáveis e duradouros.
Três funcionários do alto escalão da ONU se uniram nesta semana (1) ao apelo do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, por um cessar-fogo global, destacando a importância das mulheres nesse processo.
A mensagem é da subsecretária-geral da ONU para os Assuntos Políticos e Consolidação da Paz, Rosemary DiCarlo; do subsecretário-geral das Operações de Paz, Jean-Pierre Lacroix, e da subsecretária-geral e diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka.
Segundo as lideranças, com a participação de mulheres, a probabilidade é que os resultados da paz sejam sustentáveis e duradouros.
Hoje, cerca de 2 bilhões de pessoas vivem em países afetados por conflitos. Ali, as mulheres lutam contra enormes dificuldades para construir e manter a paz.
Segundo as lideranças, “as mulheres são muitas vezes agentes de confiança entre comunidades, e entre os governos e os seus cidadãos”.
Estudos analisados pela ONU revelam que, quando as mulheres participam das negociações, existe uma média de 15 anos a mais para a duração da paz do que quando a mesma é negociada só por homens.
Para DiCarlo, Lacroix e Mlambo-Ngcuka, “é importante que não exista um mundo onde se combatem guerras e uma pandemia ao mesmo tempo”. É por isso que o apelo a um cessar-fogo global “é fundamental”.
Para eles, “a pandemia global da COVID-19 é um grito de alerta”. Com o total envolvimento das mulheres, todos podem sair “mais fortes desta crise”, construindo uma paz inclusiva, justa e sustentável para todos. Na mensagem, eles apontam que, quando se silencia as armas, as pessoas conseguem ouvir umas às outras.
A mensagem marca também o 20º aniversário da Agenda de Mulheres, Paz e Segurança, que foi declarada com a resolução 1325 do Conselho de Segurança.
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