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domingo, 7 de junho de 2020

Isolamento social é fator de risco para a saúde mental das crianças



Segundo Guilherme Polanczyk, traumas podem se manifestar nas formas de agressividade, insônia ou sintomas de ansiedade e depressão
Editorias: AtualidadesRádio USP - URL Curta: jornal.usp.br/?p=327454
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A pandemia da covid-19 traz muitas incertezas, seja em relação ao próprio vírus, seja em relação às consequências dele. Isso gera estresse a todos que estão seguindo as medidas de distanciamento social, inclusive as crianças. Pesquisadores apontam que haverá sequelas da pandemia no desenvolvimento infantil e na saúde mental de crianças e adolescentes.

Guilherme Polanczyk, professor associado de Psiquiatria da Infância e da Adolescência da Faculdade de Medicina da USP, explica que a partir de estudos que já foram feitos, em outras situações de isolamento social em pandemias, é possível afirmar que experiências adversas na infância são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças mentais ao longo da vida.
Fatores socioeconômicos anteriores ao isolamento, assim como a situação em que a criança se encontra durante a pandemia, são importantes para determinar possíveis efeitos em sua saúde mental. “Essas questões permitem que a pessoa lide com o estresse de uma forma positiva. Isso faz com que nessa família, para essas crianças e adolescentes, a pandemia não tenha uma força em termos de estressor muito grande”, explica Polanczyk.
O professor exemplifica as formas como se expressam os traumas causados pelo isolamento. “Podem ser sintomas de ansiedade, sintomas depressivos, manifestação de tristeza, irritação, agressividade, impaciência ou, ainda, insônia”, completa ele.
Ouça a íntegra da matéria no player acima.

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