Segundo Guilherme Polanczyk, traumas podem se manifestar nas formas de agressividade, insônia ou sintomas de ansiedade e depressão
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Editorias: Atualidades, Rádio USP - URL Curta: jornal.usp.br/?p=327454
A pandemia da covid-19 traz muitas incertezas, seja em relação ao próprio vírus, seja em relação às consequências dele. Isso gera estresse a todos que estão seguindo as medidas de distanciamento social, inclusive as crianças. Pesquisadores apontam que haverá sequelas da pandemia no desenvolvimento infantil e na saúde mental de crianças e adolescentes.
Guilherme Polanczyk, professor associado de Psiquiatria da Infância e da Adolescência da Faculdade de Medicina da USP, explica que a partir de estudos que já foram feitos, em outras situações de isolamento social em pandemias, é possível afirmar que experiências adversas na infância são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças mentais ao longo da vida.
Guilherme Polanczyk, professor associado de Psiquiatria da Infância e da Adolescência da Faculdade de Medicina da USP, explica que a partir de estudos que já foram feitos, em outras situações de isolamento social em pandemias, é possível afirmar que experiências adversas na infância são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças mentais ao longo da vida.
Fatores socioeconômicos anteriores ao isolamento, assim como a situação em que a criança se encontra durante a pandemia, são importantes para determinar possíveis efeitos em sua saúde mental. “Essas questões permitem que a pessoa lide com o estresse de uma forma positiva. Isso faz com que nessa família, para essas crianças e adolescentes, a pandemia não tenha uma força em termos de estressor muito grande”, explica Polanczyk.
O professor exemplifica as formas como se expressam os traumas causados pelo isolamento. “Podem ser sintomas de ansiedade, sintomas depressivos, manifestação de tristeza, irritação, agressividade, impaciência ou, ainda, insônia”, completa ele.
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