Contribua com o SOS Ação Mulher e Família na prevenção e no enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar

Banco Santander (033)

Agência 0632 / Conta Corrente 13000863-4

CNPJ 54.153.846/0001-90

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012



A Irlanda prepara-se para abrir a porta à legalização do aborto. Mas é certo que não a vai escancarar. Um novo conjunto de regras que deverá permitir às mulheres pôr termo a uma gravidez, em caso de risco de vida, está a ser debatido em Dublin.

O tema, contudo, não é pacífico. As opiniões dividem-se entre os partidos. Billy Kelleher garante que o Fianna Fail, de centro-direita, “não quer entrar em jogos políticos”. “O Governo está a acelerar a discussão e nós vamos tomar uma posição (no assunto). O que está em causa é o equilíbrio entre o direito à vida da mãe e ao mesmo tempo a proteção do nascituro.”

Caoimhghin O Caolain, pelo Sinn Fein, deixa um alerta: “Como reguladores, vamos ter de estar à altura dos desafios que se levantam em relação a este muito complexo problema”. “Eu acredito que o devemos fazer com compaixão e respeito por todos os pontos de vista”, apela o representante da esquerda irlandesa.

A discussão em torno do direito ao aborto ganhou força após a morte no final de outubro de Savita Halappanavar, de 31 anos. Perante a iminente morte do feto que carregava, a dentista de origem indiana pediu a indução do aborto, o que lhe foi recusado com a justificação de estar num país católico e, logo, antiaborto. A mulher acabou por não resistir às complicações resultantes da não indução do fim da gravidez e as manifestações de rua sucederam-se.

A Irlanda é, a par de Malta, um dos países da União Europeia onde o aborto ainda é proibido. Esse estatuto pode ter os dias contados, pelo menos para os casos em que a vida da mãe esteja em risco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário