Formar jovens mobilizadores para atuarem em suascomunidades e escolas como multiplicadores de informação sobre o enfrentamento da violência sexual infantojuvenil. Essa é a proposta do curso promovido pela Childhood Brasil, em parceria com a Plan Brasil e o Coletivo Mulher Vida, em sete municípios do litoral sul de Pernambuco (Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Sirinhaém, Rio Formoso, Tamandaré, Barreiros e São José da Coroa Grande), como uma das atividades de mobilização comunitária do Projeto Turismo e Proteção à Infância.
Setenta alunos de escolas públicas, entre 14 e 17 anos, foram selecionados e mensalmente participam de encontros que abordam temas relacionados à violência sexual contra crianças e adolescentes por meio de trabalhos coletivos, como jogos, encenações, exibição de filmes e construção de paineis.
Além de se apropriarem do conteúdo, os jovens mobilizadores aprendem a planejar e a realizar ações de sensibilização em suas escolas e comunidades. O curso completou um ano de atividades e sua conclusão será no final de 2013.
Para Alef Tiago, jovem mobilizador, o curso de formação é uma oportunidade muito marcante em sua vida. “O curso me proporcionou conhecer não só pessoas novas, mas também coisas novas, informações novas e debater coisas que eu não debatia, saber de coisas diferentes que eu possa vir a passar para outras pessoas e levar para o meu dia-a-dia”, afirma Alef.
As ações e as atividades propostas têm levado os participantes a atuarem como protagonistas no exercício de seus direitos.“Além de aprenderem a se autoproteger, esses jovens podem exercer um papel de interlocução e intervenção eficazes no chamado ciclo da violência praticada contra a população infantojuvenil, sobretudo com relação ao abuso e à exploração sexual”, afirma Gorete Vasconcelos, coordenadora de Programas da Childhood Brasil.
Neste ano, os participantes do projeto realizaram palestras em suas escolas, participaram de passeata em comemoração ao Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, em 18 de maio, e de outros espaços de discussão.
“Percebi que eu posso ser melhor do que sou ajudando as outras pessoas. Até porque para ser jovem mobilizador você não pode pensar só em você. Você pensa no todo. Você tem o dever de ajudar todos que estão ao seu redor”, afirma Rayane Soares.
Ao observar o envolvimento dos estudantes, Madalena Fuchs, consultora da Childhood Brasil, destaca a importância dessas ações de mobilização comunitária. “Elas contribuem de forma positiva ao processo de desenvolvimento pessoal e humano, na constituição desses jovens enquanto sujeitos, viabilizando outras possibilidades de como ser, estar e atuar num mundo no qual, infelizmente, a violação de direitos de crianças e adolescentes ainda é uma prática frequente”, afirma Madalena.
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Setenta alunos de escolas públicas, entre 14 e 17 anos, foram selecionados e mensalmente participam de encontros que abordam temas relacionados à violência sexual contra crianças e adolescentes por meio de trabalhos coletivos, como jogos, encenações, exibição de filmes e construção de paineis.
Além de se apropriarem do conteúdo, os jovens mobilizadores aprendem a planejar e a realizar ações de sensibilização em suas escolas e comunidades. O curso completou um ano de atividades e sua conclusão será no final de 2013.
Para Alef Tiago, jovem mobilizador, o curso de formação é uma oportunidade muito marcante em sua vida. “O curso me proporcionou conhecer não só pessoas novas, mas também coisas novas, informações novas e debater coisas que eu não debatia, saber de coisas diferentes que eu possa vir a passar para outras pessoas e levar para o meu dia-a-dia”, afirma Alef.
As ações e as atividades propostas têm levado os participantes a atuarem como protagonistas no exercício de seus direitos.“Além de aprenderem a se autoproteger, esses jovens podem exercer um papel de interlocução e intervenção eficazes no chamado ciclo da violência praticada contra a população infantojuvenil, sobretudo com relação ao abuso e à exploração sexual”, afirma Gorete Vasconcelos, coordenadora de Programas da Childhood Brasil.
Neste ano, os participantes do projeto realizaram palestras em suas escolas, participaram de passeata em comemoração ao Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, em 18 de maio, e de outros espaços de discussão.
“Percebi que eu posso ser melhor do que sou ajudando as outras pessoas. Até porque para ser jovem mobilizador você não pode pensar só em você. Você pensa no todo. Você tem o dever de ajudar todos que estão ao seu redor”, afirma Rayane Soares.
Ao observar o envolvimento dos estudantes, Madalena Fuchs, consultora da Childhood Brasil, destaca a importância dessas ações de mobilização comunitária. “Elas contribuem de forma positiva ao processo de desenvolvimento pessoal e humano, na constituição desses jovens enquanto sujeitos, viabilizando outras possibilidades de como ser, estar e atuar num mundo no qual, infelizmente, a violação de direitos de crianças e adolescentes ainda é uma prática frequente”, afirma Madalena.
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