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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012



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Pergunta de Elsa, de Frankfurt, Alemanha :

“O meu nome é Elsa Lund, sou de Frankfurt, na Alemanha. Ainda não entrei para o mercado de trabalho. Será que vou ter as mesmas oportunidades que os homens têm?”

Resposta de Mary Collins, do Lobby Europeu das Mulheres:

Antes de mais, a boa notícia é que tem a lei do seu lado. Nos últimos 40 anos, a União Europeia tem implementado diretivas, normas obrigatórias, em todos os países, no sentido de garantir a igualdade entre mulheres e homens no acesso ao mercado de trabalho, nas condições laborais, em termos de salários e, mais recentemente, em termos de proteção contra o assédio no local de trabalho, incluindo o sexual.

Dito isto, o meu conselho é: quando procurar um emprego, tente averiguar as políticas em vigor sobre os ordenados, na empresa em questão. Tente apurar também quais são os outros benefícios para além do salário. Deve perguntar igualmente sobre as políticas de conciliação, porque, como jovem mulher, tem de ter a consciência de que é uma trabalhadora que pode, eventualmente, engravidar e que, embora a lei a proteja, lhe convém saber quais são exatamente os seus direitos na empresa.

Deve ainda ter o cuidado de não assinar nenhum documento em branco na altura do contrato, porque pode estar a assinar um acordo de despedimento. Há relatos de casos deste género.

No que respeita às promoções, ou à possibilidade de acontecerem, o meu conselho é que olhe para a estrutura da empresa: onde estão as mulheres? Em cargos decisivos? E isso significa que também pode lá chegar?

Em termos de sindicatos, deve apurar se existe um e inscrever-se, porque assim os seus direitos também ficam salvaguardados por essa via.

Na Alemanha, existe um organismo de defesa da igualdade de género, que pode fornecer proteção em caso de discriminação. Está baseado em Berlim.

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