Comprar não precisa ser um ato ruim e cheio de culpa, mas requer cuidado e atenção
No cansaço de fim de ano tem sempre um bocado de clima de renovação. A vontade de ser uma pessoa melhor no próximo ciclo vem junto da listinha de mudanças. Aqui no PapodeHomem, decidimos convidar diferentes autores pra escrever uma lista de 15 práticas pra começar 2016 com o pé direito - um texto por dia com uma sugestão de mudança pra uma vida mais plena no próximo ano.
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Comprar, por si, não é um problema. O problema é comprar mal. É comprar o desnecessário, o que não se aproveita, o que não traz benefício ou prazer.
Por aqui, em 2016, minha prática vai ser a de comprar melhor. A coisa não é fácil. É preciso treino mental. Desenrolemos em duas frentes.
Menos quantidade, mais qualidade
Não sou de sentir a tradicional e conhecida culpa por gastar dinheiro, mas me sinto muito mal quando compro e, dias ou semanas depois, percebo que aquele objeto vai ser pouco utilizado.
Para a próxima volta do globo, quero comprar menos coisas (especialmente roupas e calçados), mas comprar com mais qualidade – mesmo que o preço seja maior.
Um exemplo recente para ilustrar: a bota abaixo foi comprada por R$500 (acho caro, para um calçado), mas aguentou quatro anos de doses diárias de longas caminhadas.
Depois do comentário do Guilherme eu desisti de jogá-la fora. Ela resiste bravamente. Minha favorita.
Mais calma...
...especialmente no supermercado. Se compro coisa boa, como bem. Se compro tralha, passo a semana comendo besteira (ou indo em restaurante todo dia e gastando rios de dinheiro).
É muito óbvio perceber o quanto minha semana caminha melhor no primeiro cenário. Menos pressa e mais planejamento aqui, para chegar no mercado tranquilo, com tempo.
publicado em 29 de Dezembro de 2015
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