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Publicado: 27/12/2015
Nascido no Reino Unido, o heavy metal é hoje um gênero amplamente difundido em praticamente todos os continentes do mundo. Uma boa prova disso envolve o trabalho de dois fotógrafos da África do Sul, que resolveram conhecer a cena roqueira na Botswana, país africano que faz fronteira também com Zimbábue, Namíbia e Zâmbia.
Com o foco voltado para as ‘headbangers’ de Botswana, o fotografo Paul Shiakallis produziu uma série intitulada Leathered Skins, Unchained Hearts (Peles de couro, corações livres, em tradução livre). O foco do trabalho era fotografar as mulheres de uma subcultura local conhecida como ‘Marok’, que significa ‘roqueira’ (VEJA TODAS AS FOTOS AQUI).
Vivendo ‘alter-egos, elas posaram com alguma relutância. “Quase que os retratos não aconteceram. Às vezes, nem elas, nem seus parceiros queriam participar, fosse para posar ou fosse para ser vista por outro homem”, disse Shiakallis ao site Hyperallergic.
Em outro trabalho, o fotógrafo Frank Marshall procurou captar a cena metal do país sem fazer distinção de sexo. A série Renegades(Renegados, em tradução livre) busca apresentar não só o caráter distinto dos roqueiros locais, mas também mostrar que um movimento que nasceu na década de 70 tem ganhado espaço em Botswana. Nem mesmo o calor impede que os locais usem as suas roupas de couro e as camisetas das bandas favoritas (VEJA TODAS AS FOTOS AQUI).
A cena metal é pequena em Botswana, mas quando um show é anunciado há relatos de pessoas que viajam distâncias de até 700 km para não perder a oportunidade. Amok, Metal Orizon, Wrust, Crackdust, Overthrust e Skinflint são algumas das bandas locais que buscam manter acessa a chama do metal no país africano.
“Metal é um gênero musical que trata de poder, independência e liberdade. É no que eu acredito: lutar por aquilo em que você acredita, não importam as consequências”, disse o vocalista da banda Skinflint, Giuseppe Sbrana, em entrevista à rede americana CNN.
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