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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

No Brasil, mulheres ainda recebem em média R$ 490 a menos que homens

Os dados que comprovam que a disparidade de gênero ainda é evidente no mercado de trabalho foram divulgados pelo IBGE

02.12.2016 | POR REDAÇÃO MARIE CLAIRE

Apesar de a diferença ter diminuído na última década, em 2015, as mulheres receberam R$ 490 a menos que os homens, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta sexta (02).

Enquanto eles ganharam um salário médio de R$ 2.012, elas receberam R$ 1.522 – o equivalente a 76% de seus pares masculinos. Em 2005, a porcentagem era de 71%.

Mas a disparidade não para aí. Quando a comparação se volta aos cargos mais elevados, de gerência e diretoria, a diferença é ainda mais evidente. Enquanto o salário dos homens em funções de liderança foi de R$ 5,2 mil, o das mulheres na mesma posição foi de R$ 3,6 mil.

E se avaliada a presença de ambos os gêneros nestas funções, a diferença também chama atenção. No ano passado, 6,2% dos homens ocupavam cargos altos. Entre as mulheres, o índice cai para 4,7%.

JORNADA DE TRABALHO

Quando somadas as horas dedicadas ao mercado de trabalho e aos cuidados com os afazeres domésticos, a disparidade também aparece e mostra que os padrões de gênero, neste caso, continuam inalterados.

Em 2015, assim como em 2005, a jornada masculina nos cuidados com a casa foi de 10 horas semanais, metade do tempo da feminina para as mesmas atividades.

Com relação à jornada de trabalho dos homens, o total foi de 10,8 horas semanais, enquanto o das mulheres foi de 34,9 horas. Assim, juntando o tempo dedicado dentro e fora de casa, as mulheres ainda trabalham, em média, cinco horas a mais que eles.

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