Por Vitor Paiva
Em um mundo tão protagonizado por homens, tal desigualdade se reflete no cinema, que produz uma imensa maioria de filmes em que o personagem principal é masculino. E assim o círculo vicioso se completa e recomeça, com o cinema sublinhando e, ao mesmo tempo, sugerindo uma realidade que, em verdade, precisa ser transformada. Foi para incentivar tal transformação que o prêmio Cabíria foi criado.
Em um mundo tão protagonizado por homens, tal desigualdade se reflete no cinema, que produz uma imensa maioria de filmes em que o personagem principal é masculino. E assim o círculo vicioso se completa e recomeça, com o cinema sublinhando e, ao mesmo tempo, sugerindo uma realidade que, em verdade, precisa ser transformada. Foi para incentivar tal transformação que o prêmio Cabíria foi criado.
Já em sua segunda edição, o Cabíria oferece um prêmio para roteiros de longa-metragem que sejam protagonizados por personagens mulheres. Assim, a iniciativa visa não só estimular a criação de personagens femininas mais complexas e relevantes, como também servir como um “selo de qualidade”, que ajude o roteiro a alcançar financiamentos futuros. Roteiristas de todos os sexos podem se inscrever, mas roteiros criados por mulheres concorrem a um prêmio extra no valor de R$ 3.000,00.
O nome do prêmio é inspirado na histórica personagem principal do filme Noites de Cabíria, de Federico Felinni, imortalizada no cinema por Giulietta Masina. As inscrições podem ser feitas online até dia 25 de abril, e custam R$ 70 para até três roteiros por pessoa. O primeiro colocado, a ser escolhido por uma comissão formada por mulheres, receberá R$ 7 mil. Acima, no entanto, do dinheiro, o propósito é mesmo mudar o ponto de vista e protagonismo dos filmes, para assim, mudar as histórias e ajudar a quebrar, na vida real, o tal círculo vicioso.
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