24/02/2017
O Brasil tem o terceiro pior índice de participação feminina na Câmara dos Deputados de toda a América Latina e Caribe. No país, somente 9,9% das cadeiras do organismo legislativo — ou 51 dos 513 postos — são ocupadas por mulheres. Proporção brasileira fica bem abaixo da média regional (28,7%), e está à frente apenas da taxa de Belize (3,1%) e do Haiti, onde nenhuma mulher é deputada.
Dados são do anuário estatístico de 2016 publicado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
O Brasil tem o terceiro pior índice de participação feminina na Câmara dos Deputados de toda a América Latina e Caribe. No país, somente 9,9% das cadeiras do organismo legislativo são ocupadas por mulheres — índice que fica à frente apenas dos registrados em Belize (3,1%) e no Haiti, onde nenhuma mulher é deputada. A proporção brasileira fica bem abaixo da média regional — 28,7%.
Os números são do anuário estatístico de 2016 publicado nesta semana (22) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
Para a comparação entre 34 países da região, a agência da ONU usou apenas os números de parlamentares das câmaras federais de representantes eleitos por estados — ou de câmaras únicas, no caso de países que não possuem divisões no interior do Legislativo federal.
No Brasil, ficou excluído da contagem o Senado. Dos 513 deputados da Câmara, apenas 51 são mulheres. A taxa de participação é bem menor do que a de países como Bolívia (53,1%), Cuba (48,9%), México (42,4%) e Argentina (35,8%). Os dados sobre participação política foram obtidos pela CEPAL em agosto do ano passado.
O anuário estatístico reúne uma série de outras informações sobre demografia, saúde, participação política, crescimento econômico e comércio regional. Acesse o documento na íntegra clicando aqui.
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