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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Clima em mudança amplia desigualdade para mulheres rurais, alerta agência da ONU

As mulheres rurais representam mais de um quarto da população mundial, enquanto as mulheres representam 43% da força de trabalho agrícola em todo o mundo e nos países em desenvolvimento, lembrou a ONU Mulheres marcando neste domingo (15) o Dia Internacional das Mulheres Rurais.
No entanto, quando se trata de possuir terras, bem como acessar insumos agrícolas, financiamento e tecnologias para a resiliência climática, elas ainda ficam muito atrás dos homens. E isso pode piorar em meio às mudanças climáticas.
As mulheres rurais representam mais de um quarto da população mundial, enquanto as mulheres representam 43% da força de trabalho agrícola em todo o mundo e nos países em desenvolvimento. Eles cultivam as terras e plantam sementes para alimentar as nações, lembrou uma agência da ONU marcando o Dia Internacional das Mulheres Rurais – 15 de outubro.
Destacando a data, a ONU Mulheres ressaltou que são as mulheres rurais algumas das grandes responsáveis por garantir a segurança alimentar para suas comunidades e criar resiliência climática em temos de mudanças no planeta.
No entanto, quando se trata de possuir terras, bem como acessar insumos agrícolas, financiamento e tecnologias para a resiliência climática, elas ainda ficam muito atrás dos homens.
Neste ano, a data tem como tema os “desafios e oportunidades na agricultura resiliente ao clima para a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e meninas rurais”.
Dia Internacional das Mulheres Rurais é seguido pelo Dia Mundial da Alimentação – em 16 de outubro, com o tema “Mudar o futuro da migração: investir na segurança alimentar e no desenvolvimento rural” – e pelo Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza (17 de outubro). Estes temas, lembra a agência da ONU, são fortemente vinculados ao empoderamento das mulheres rurais.
“As mulheres agricultoras são tão produtivas e empreendedoras quanto seus homólogos do sexo masculino, mas nem sempre conseguem obter preços comparáveis para as suas culturas”, alertou Phumzile Mlambo-Ngcuka, diretora-executiva da ONU Mulheres e subsecretária-geral das Nações Unidas.
“Também não têm acesso igual à terra, crédito, insumos agrícolas, mercados e cadeias agropecuárias de alto valor, essenciais para os seus meios de subsistência”, acrescentou Phumzile.
Ela destacou que a ONU Mulheres e outras duas agências das Nações Unidas que trabalham com o tema – a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Programa Mundial de Alimentos (PMA) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) – estão atuando juntos para mudar isso por meio de programas de empoderamento das mulheres.
Com o clima em mudança, aponta a ONU Mulheres, o acesso desigual das mulheres a terra, água e energia é ainda mais impactado. “Ao mesmo tempo, as desigualdades e discriminações de gênero que restringem o poder de decisão das mulheres rurais e a participação em suas famílias e suas comunidades são exacerbadas pelas mudanças climáticas e desastres climáticos”, destacou a agência.
E cita um exemplo: à medida que as enchentes e as secas aumentam, as meninas e mulheres rurais gastam mais tempo e esforços para coletar e proteger a água e o combustível, perdendo oportunidades geradoras de renda e acessando menos a educação.
“Um clima em mudança também significa que há uma janela de oportunidades cada vez menor para reduzir as disparidades de gênero na agricultura”, alertou a ONU Mulheres. “A grande maioria dos pobres do mundo vive em áreas rurais, e o fim da desigualdade de gênero na agricultura é essencial para garantir a segurança alimentar, construir a resiliência climática e acabar com a pobreza.”
Isso permitirá, conclui o organismo internacional, que as mulheres agricultoras adotem abordagens agrícolas resilientes ao clima na mesma proporção que os homens e aumentem a produtividade agrícola global.
De acordo com estimativas da ONU, o acesso igualitário das mulheres à terra e outros ativos produtivos poderia aumentar os produtos agrícolas em até 20% na África.

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