Jornalismo de peito aberto
por Mamilos
14/10/2017
Brincar é uma expressão e ela vem de diferentes formas em diferentes etapas da vida. Einstein, por exemplo, dizia que brincar é a forma mais plena de fazer ciência. A criança não vive pra brincar, ela brinca pra viver, o brincar é o eu e o mundo. A partir do brincar que o ser humano treina, descobre, mede força, se constrói, colabora, convive com o diferente, soluciona problemas, pesquisa, desperta o olhar criativo. Brincar é organizar nosso mundo de uma forma lúdica, amistosa, a partir do riso e do divertir-se. Quem não brinca se diminui porque tem restrita suas capacidades de manifestação. Quem perde a capacidade de brincar perde uma conexão com sua própria essência. Falar sobre o brincar não é uma volta às origens, não é coisa de bicho grilo, é uma valorização de uma linguagem pouco valorizada. Mas há quem já descobriu isso, empresas como Google, Apple e Facebook criaram quase espaços de entretenimento onde seus funcionários “brincam” de construir produtos cada vez mais “divertidos” porque a criatividade e a brincadeira são indissociáveis, em qualquer etapa da vida.
O Mamilos dessa semana é sobre a importância do brincar e para brincar conosco convidamos Nina Campos da POP – Palhaços a Serviço das Pessoas e Costuras do invisível e Gandhy Piorski – artista plástico, teólogo e mestre em Ciências da Religião, é pesquisador nas áreas de cultura e produção simbólica, antropologia do imaginário e filosofias da imaginação e atualmente, é consultor do Instituto Alana. Temos ainda via quotes Renata Meirreles diretora do documentário Território do Brincar, Rosa Bertholini, diretora da escola Teia de Aprendizagem e a palhaça Mawa que trabalha visitando crianças em hospitais.
Convocamos todos os seres brincantes a dar o play!
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