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A doutoranda Amara Moira é a primeira travesti a defender doutorado na Unicamp com seu nome social, que será impresso no diploma A defesa foi na tarde desta terça-feira, 6, na sala de defesas de tese do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Amara foi orientada pela professora Suzi Frankl Sperber na tese “A indeterminação de sentidos no Ulysses de James Joyce”.
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Nome social
A Diretoria Acadêmica da Unicamp (DAC) atende atualmente dez solicitações da inclusão de nome social no cadastro de alunos de graduação ou pós. De acordo com o coordenador adjunto da DAC, Adauto Delgado Filho, desde 2015 era previsto o cadastro com o nome social, mas somente agora a Universidade começa a emitir os documentos oficiais com a opção de como o estudante quer ser chamado.
A Unicamp se baseia no decreto 55.588, de 2010, válido para todo o Estado. O documento “dispõe sobre o tratamento nominal das pessoas transexuais e travestis nos órgãos públicos do Estado de São Paulo”. O coordenador informou que é bastante simples fazer o pedido para a Unicamp. Basta formalizá-lo no portal e-dac com o registro do nome social no Sistema de Gestão Acadêmica (Siga).
A solicitação pode ser feita pelas pessoas transgênero ou por simples escolha, conforme Delgado Filho. Ele acrescenta que a lei determina a manutenção do prenome do registro civil acompanhado do prenome escolhido nos documentos oficiais.
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