Dal Marcondes 21/08/2018
por Leno Silva, especial para a Envolverde –
Comprei um espelho que me permite olhar para mim mesmo de corpo inteiro. Por ser também um objeto de decoração, ele está instalado na sala, em um lugar de fácil visualização.
Diferente do pequeno espelho do banheiro, fixado à altura dos olhos, o novo, por medir 1,50 m x 0,50 cm, reflete 100% da minha imagem, o que é muito bom porque, por exemplo, me estimula checar se a combinação da roupa está em harmonia com o meu estado de vida, e com o que desejo transmitir e ser naquele momento.
Diferente do pequeno espelho do banheiro, fixado à altura dos olhos, o novo, por medir 1,50 m x 0,50 cm, reflete 100% da minha imagem, o que é muito bom porque, por exemplo, me estimula checar se a combinação da roupa está em harmonia com o meu estado de vida, e com o que desejo transmitir e ser naquele momento.
Mais do que um acessório estético, qualifico-o como um apoio sutil que tenho utilizado para me equilibrar e me sintonizar comigo mesmo, e com as energias e as vibrações do mundo exterior.
Disse Caetano Veloso na canção Sampa: “Porque Narciso acha feio o que não é espelho”. No meu entender e com respeito às imperfeições dos seres humanos, os espelhos refletem as nossas luzes e as nossas sombras.
Nesse sentido, a delícia de viver está em se perceber de verdade, e desenvolver, a cada instante, a capacidade de enfrentar essas variações corajosamente, sem desviar o olhar de quem somos e, principalmente, do que podemos ser. Por aqui, fico. Até a próxima.
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