O evento, que trouxe pela primeira vez ao Brasil a escritora inglesa Mary Beard, ainda contou com as presenças de Djamila Ribeiro, Heloisa Buarque de Holanda e Mariana Ximenes
13.08.2018 | POR REDAÇÃO MARIE CLAIRE
A relação da mulheres com o Poder: esse foi o tema que guiou a primeira edição do Festival Agora Que São Elas. O evento, realizado pelo Coletivo #AgoraÉQueSãoElas com curadoria da roteirista Antonia Pellegrino, aconteceu no último domingo, 12, em São Paulo.
Estavam ali diferentes mulheres, autoridades em suas áreas, para falar para uma público predominantemente feminino.
A atração principal ficou por conta da escritora inglesa Mary Beard. Ela, que se apresentou pela primeira vez no Brasil, foi considerada pelo jornal The Guardian a "mais amada intelectual britânica". No festival, Mary falou sobre o silenciamento que acomete as mulheres que chegam ao Poder - tema de seu último livro Mulheres e Poder: um manifesto (do selo Crítica da editora Planeta).
Entre as brasileiras que integraram as mesas de debates, estavam a filósofa Djamila Ribeiro, a escritora Heloisa Buarque de Holanda, a ativista Eliana Souza e Silva, criadora da ONG Redes da Maré, e a doutora em Letras e transfeminista, Amara Moira.
“Patriarcado à brasileira – Como se formou a estrutura patriarcal no Brasil” e “Lugar de mulher é na política – O grande desafio dos feminismos no século XXI: a disputa de poder” foram alguns dos temas discutidos por elas.
Além das mesas de debate e da masterclass da escritora inglesa, o #FestivalAEQSE contou com uma série de atividades. Teve mostra de filmes dirigidos por mulheres com curadoria da plataforma Hysteria, exposição de arte, poesia, música ( a rapper Preta Rarae a multiinstrumentista Bia Ferreira se apresentaram), feira de roupas plus size com curadoria de Flávia Durante e até performance teatral. A atriz Mariana Ximenes interpretou O Anjo do Lar, com trechos do livro de Profissões para Mulheres, de Virginia Woolf.
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