SOS Ação Mulher e Família

Contribua com o SOS Ação Mulher e Família na prevenção e no enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar

Banco Santander (033)

Agência 0632 / Conta Corrente 13000863-4

CNPJ 54.153.846/0001-90

domingo, 20 de outubro de 2019

Como a morte de uma jovem atropelada por um trem gerou mobilização para reduzir o racismo no sistema ferroviário

História de Joana, que caiu nos trilhos da estação Coelho da Rocha (RJ), levou à criação da CPI dos Transportes e à publicação do livro 'Não foi em vão', que terá lançamento neste sábado
Clarissa Pains
19/10/2019
O Globo

Teresa Cristina olha um grafite com a imagem da filha, Joana, atropelada por um trem em 2017 Foto: Arte sobre foto de Larissa Amorim/Casa Fluminense
Teresa Cristina olha um grafite com a imagem da filha, Joana, atropelada por um trem em 2017 Foto: Arte sobre foto de Larissa Amorim/Casa Fluminense


RIO - Era 24 de abril de 2017. O relógio marcava por volta das 10h30. A caminho da faculdade, Joana Bonifácio tentava embarcar em um trem na estação Coelho da Rocha — na Baixada Fluminense —, quando prendeu o pé na porta, teve o corpo arrastado por mais de 20 metros pela partida da composição, caiu no vão com a plataforma e foi atropelada.

Aos 19 anos, a jovem ficou por mais de oito horas nos trilhos sem que sua família fosse avisada, até que a irmã de apenas 13 anos se deparou com uma foto dela já morta em uma rede social, com o boato de que se trataria de um suicídio.
Joana era a segunda da família a entrar no ensino superior. Era negra e pobre.
A história guarda muitas similaridades com 66 outros atropelamentos fatais que ocorreram nos trens do Rio ao longo de 2017. Isto é, 66 foram os notificados. A morte de Joana, no entanto, nem sequer aparece na lista, o que indica existir grande subnotificação.

Capa do livro
Capa do livro "Não foi em vão: mobilidade, desigualdade e segurança nos trens metropolitanos do Rio", que será lançado neste sábado, dia 19, no Fórum Rio 2030, em Santa Cruz. O evento é organizado pela Casa Fluminense Foto: Divulgação

O caso motivou a elaboração do livro "Não foi em vão: mobilidade, desigualdade e segurança nos trens metropolitanos do Rio", escrito pela prima de Joana, Rafaela Albergaria.
Após a tragédia na família, ela começou a pesquisar as histórias por trás das mortes no sistema ferroviário entre 2008 e 2018, e as barreiras que envolvem desigualdade e racismo na prestação desse serviço. No livro, Rafaela conclui que, se é recorrente, não é acidente.
— A mãe da minha prima se questionava muito: "O que eu fiz para isso acontecer com a minha filha?". A minha tia não pôde estudar quando jovem e sempre depositou muita esperança na Joana. Era um sonho para ela. Mas eu rebatia logo: "Tia, você acha mesmo que Deus só ia matar preto e favelado? Não é Deus". É negligência, é o tratamento de negros como cidadãos de segunda classe, é o genocídio da população negra.
O lançamento do livro será neste sábado, dia 19, no Fórum Rio 2030, em Santa Cruz. O evento é organizado pela Casa Fluminense, uma associação de ativistas criada em 2013 com o objetivo de diminuir as desigualdades na Região Metropolitana.

Papel de Marielle Franco

Rafaela lembra que, logo que a tragédia aconteceu, ela entrou em contato com a então vereadora Marielle Franco, para pedir ajuda para levar o tema até a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). As duas se conheciam de projetos sociais.
— A Marielle foi a primeira pessoa que eu procurei. Depois do enterro da minha prima, eu cheguei em casa e liguei para ela, porque eu sabia que, para ela, eu não ia precisar me esforçar para convencer que minha prima foi morta em última instância pelo racismo. Eu sabia que ela seria uma pessoa que entenderia facilmente quando eu dizia que o transporte em Coelho da Rocha é muito diferente do transporte que circula pelo Leblon. Ela me deu muito suporte — destaca.
A história de Joana gerou, então, a CPI dos Transportes na Alerj, que teve conclusão no final de 2018.
Serviu como base também para a pesquisa de Rafaela, que resultou em seu livro, mapeando o número de mortes por atropelamentos na malha ferroviária do Rio, as circunstâncias das mortes, a reação da concessionária etc. De 2008 até 2016, a média de óbitos notificados foi 30. Em 2017, quando houve maior pressão sobre o tema, devido á morte de Joana e à CPI, o número de notificações saltou para 66. E em 2018, foram registradas 83.
— Eu fiz esse percurso de Coelho da Rocha até a Urca por nove anos, e sempre vi pessoas se machucando. Quase todos os dias. Vi que era um fato social — conta Rafaela, que é formada em Serviço Social. — O que eu espero é que meus filhos cheguem à universidade e que eles não morram no caminho.
A jovem explica que fez a ecolha de discutir no livro somente as mortes por atropelamento — "porque se tratava de minha prima, é algo que me toca, que corta minha carne" —, mas, em sua pesquisa, ela se deparou com dados e histórias de muitos outros tipos de morte nas plataformas e nos trens: em decorrência de estupro, violência doméstica, mortes por auto de resistência.
Rafaela destaca o quanto a falta de segurança se estende ao risco de estupro: a saída da estação Vila Rosali, do ramal de Belford Roxo, por exemplo, dá dentro de um cemitério. A jovem conta que inúmeros estupros já aconteceram ali.
— Hoje já existe uma regra não escrita: as mulheres não usam essa saída depois das 18h. Isso é assustador, mas a gente acaba naturalizando esse tipo de situação, que dificilmente seria vista com tanta passividade pelo poder público se fosse em uma saída de metrô na Zona Sul — lamenta ela.

Trauma: mãe não consegue mais entrar em trens

Desde o atropelamento de Joana, sua mãe, Teresa Cristina Bonifácio Gouveia, nunca mais conseguiu entrar em um trem.
— Não consigo, de jeito nenhum. Peguei trauma, me faz mal — conta ela.
Ela, que segue morando em Coelho da Rocha, leva entre três e quatro horas — pegando cerca de três conduções, entre ônibus e metrô — apenas para chegar ao seu trabalho, no Jardim Botânico, bairro de elite da Zona Sul carioca.
Para Teresa, o livro "Não foi em vão" vai contribuir para evitar outras tragédias.
— Espero que conscientize as próprias pessoas que moram na Baixada de que os meios de transporte que temos aqui são indignos. Às vezes, as pessoas já estão acostumadas com tão pouco que nem sequer reclamam mais. Mas é importante saber que devemos lutar pelos nossos direitos, por um mínimo de dignidade.
Postado por SOS AÇÃO MULHER E FAMÍLIA às 05:30
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
Assinar: Postar comentários (Atom)

Translate

Total de visualizações de página

Denúncia de Maus-Tratos

Para denunciar maus-tratos contra crianças e adolescentes no município de Campinas, ligue para 3236.5799 / 0800-7701085 (Plantão) / Disque 100 (Disque Direitos Humanos).

De modo geral, os maus-tratos na infância podem ser agrupados em quatro categorias principais: abuso físico, abuso sexual, abuso emocional (incluindo a exposição à violência doméstica) e negligência. Em alguns casos, os efeitos dos maus-tratos são observados de imediato.


Direção: Caco Souza

SOS Ação Mulher e Família é uma das primeiras a receber Selo Ouro de preenchimento

SOS Ação Mulher e Família é uma das primeiras a receber Selo Ouro de preenchimento
De acordo com os últimos dados do IBGE, a cada ano, aproximadamente 1,2 milhão de mulheres são vítimas de violência no Brasil. Dessas, cerca de meio milhão sofrem estupro, segundo estimativas do Ipea Instituto de Pesquisa, mas somente 52 mil denunciam à polícia. Outro dado que chama a atenção é que 48% das mulheres agredidas sofrem a violência dentro da própria casa. Para discutir este grave problema, o Observatório dedica a ele a quarta imagem da campanha #eumeimporto

A violência doméstica não pode ser passada adiante.

A violência doméstica não pode ser passada adiante.
40% das mulheres que vivenciaram cenas de violência intrafamiliar na infância, acabam reeditando estas mesmas cenas na vida adulta, agora com o parceiro ou alguém próximo a ela. E para impedir a transgeracionalidade da violência (que ela passe de uma geração para outra), o SOS Ação Mulher e Família atende mulheres, homens, crianças e adolescentes vulneráveis, oferecendo acompanhamento psicológico, social e jurídico. Saiba mais: https://www.sosmulherefamilia.org.br/ Criação: Agência Artplan

SOS Ação Mulher e Família participa do Portfólio de investimentos da Phomenta

SOS Ação Mulher e Família participa do Portfólio de investimentos da Phomenta

Quem sou eu

Minha foto
SOS AÇÃO MULHER E FAMÍLIA
Campinas, São Paulo, Brazil
Entidade de utilidade pública municipal e estadual, a Organização da Sociedade Civil SOS Ação Mulher e Família foi fundada em 1980, em Campinas/SP. Por meio de uma equipe multidisciplinar, a instituição promove o atendimento psicológico, social e jurídico de mulheres, homens, crianças e adolescentes que vivenciam violência de gênero, violência doméstica e intrafamiliar ou violação de direitos. Rua Dr. Quirino, 1856 - Centro - Campinas / SP - Brasil - CEP 13015-082 Telefone: (19) 3232.1544 / 3234.2272. CNPJ 54.153.846/0001-90. Saiba mais em Site: http://sosmulherefamilia.org.br/ Blog: http://sosmulherefamilia.blogspot.com.br/ Facebook: @sosacaomulherefamilia Linkedin: https://www.linkedin.com/company/sos-ação-mulher-e-família Twitter: @sosamf Instagram: @sosacaomulherefamilia
Ver meu perfil completo

Encontre-nos no Facebook

Pela igualdade de gênero também no mercado de trabalho.

Criação: Leo Burnett Tailor Made

Seguidores

Arquivo do blog

  • ►  2020 (1404)
    • ►  setembro (91)
    • ►  agosto (184)
    • ►  julho (95)
    • ►  junho (109)
    • ►  maio (130)
    • ►  abril (159)
    • ►  março (231)
    • ►  fevereiro (201)
    • ►  janeiro (204)
  • ▼  2019 (2267)
    • ►  dezembro (169)
    • ►  novembro (180)
    • ▼  outubro (203)
      • III - Congresso Nacional de Criminologia, Direito ...
      • Estereótipos de gênero nas decisões judiciais de e...
      • Como a prisão muda a personalidade de detentos
      • O feminismo é incompatível com o punitivismo
      • ONU Mulheres, OIT e União Europeia fortalecem parc...
      • Fundo ELAS, ONU Mulheres e ONG Empodera lançam nov...
      • Com apoio da ONU Mulheres e da FAO, Ministério da ...
      • 7 médicos são acusados de homicídio por recusar ab...
      • Sancionada lei que prioriza divórcio em caso de vi...
      • Feminismo cristão: católicas e evangélicas querem ...
      • Força-tarefa comandada pela PF identifica 66 vítim...
      • Em série, Steven Spielberg usa ciência para explic...
      • Conferência - O Pensamento Feminista Negro: desafi...
      • Alterações contraditórias na Lei Maria da Penha po...
      • Dominando a palheta: como é um torneio feminino de...
      • Projeto de Janaina Paschoal proíbe homem de dar ba...
      • Como o Me Too mudou Hollywood com mulheres famosas...
      • A urgência da responsabilidade afetiva em tempos d...
      • Pioneira: a mulher que ajudou a formar uma geração...
      • MINISTÉRIO PÚBLICO ABRE INQUÉRITO CONTRA A GLOBO P...
      • Por que só se fala de violência contra a mulher?
      • O androcentrismo velado no sistema carcerário bras...
      • Garagem Solidária
      • 40 dias de assédio
      • O perigo de ter um filho favorito
      • ELIZABETH ‘NELLI BLY’ SEAMAN: “PARA QUE SERVEM AS ...
      • MAPA BRASIL AFROTECH DESTACA AÇÕES DE EMPREENDEDOR...
      • As desumanas 'fábricas de bebês' na Nigéria, que e...
      • Documentário: Diga Quem Sou (2019) Tell Me Who I A...
      • Comissão aprova punição para quem se omitir diante...
      • 10 filmes sobre Advocacia Criminal que você não po...
      • Quarto de despejo, zemiologia e políticas públicas
      • Se você pensa que mãe que esquece o filho no carro...
      • O papel inédito das mulheres no Sínodo para a Amaz...
      • Os homens estão prontos para tomar pílula anticonc...
      • Sete razões pelas quais você deveria falar sobre p...
      • UBER LANÇA SERVIÇO PARA QUE MOTORISTAS MULHERES AC...
      • MORTES POR ABORTO ENTRAM PARA O ROL DAS FALÁCIAS N...
      • A luta das Guarani e Kaiowá na região mais perigos...
      • Grupo pró-vida constrange vítimas de estupro em fr...
      • Relação entre professora e prostituta sai do Googl...
      • Mulheres consideram homens com traços de psicopati...
      • Primeira seleção feminina de beach soccer da histó...
      • Atendendo a pedidos de clientes não binários e tra...
      • Warner Bros. confirma Patty Jenkins e Gal Gadot na...
      • Sinais do aumento de feminicídios. Por que elas sã...
      • Quem são os homens que fetichizam a depressão femi...
      • A pioneira nos estudos e no ensino da química no p...
      • A bióloga que liderou a luta por direitos das mulh...
      • A brasileira que revolucionou a agronomia mundial:...
      • A médica que desenvolveu uma vacina contra a malár...
      • Uma das frases que mulheres estão acostumadas a ouvir
      • Rescisória em investigação de paternidade com geni...
      • Revisão de Alimentos: Aumentar o valor da Pensão A...
      • Apresentação da coletânea Reedificações – História...
      • Homens fazem mais compras de supermercado online d...
      • Comissão aprova Semana de Combate à Violência cont...
      • Conheça a história de Margaret Hamilton, a program...
      • Como esta cientista de dados da IBM leva mais dive...
      • Maria da Penha: 'A mulher morre quando não há polí...
      • Às feiticeiras, minha reverência
      • ‘DEEPFAKES’ ATINGEM PRINCIPALMENTE MULHERES, ALERT...
      • Comissão aprova incentivo fiscal para empresa que ...
      • Aprovada criação de fundo de promoção dos direitos...
      • O que a era das bruxas tem a dizer sobre as mulher...
      • Delicado e atual, drama 'Luna' busca na tragédia f...
      • Precisamos falar sobre as mulheres negras em 'Cori...
      • Encarceramento feminino: mulheres nas so(m)bras
      • “Meu único legado da Copa foi um filho no caixão”
      • Mais da metade das mulheres europeias já sofreu se...
      • Sínodo da Amazônia e Dulce dos Pobres, um acaso a ...
      • Brasil do ódio
      • Uso de nome social em escolas de São Paulo cresce ...
      • Bolsonaro acerta em veto mas outros projetos coloc...
      • O que eles chamam de amor, nós chamamos de trabalh...
      • Filme de Mati Diop, diretora negra aclamada em Can...
      • Plugar – Igualdade Racial, com participação de Cid...
      • O que a autobiografia de Angela Davis nos ensina s...
      • Como a morte de uma jovem atropelada por um trem g...
      • Autocuidado é prática crescente entre mulheres neg...
      • A guerreira e a supremacia no judô
      • Por que um selo empresa amiga da família?
      • Lei permite a mulheres, idosos e deficientes desem...
      • Inovações na determinação de que INSS deve arcar c...
      • Juiz dos EUA pede a serial killer para doar seu cé...
      • Morre a cubana Alicia Alonso, a última diva do bal...
      • Eliane Brum e arte de escrever para não matar e pa...
      • BBC 100 Women 2019: quem está na lista?
      • Por que decidi revelar que fui estuprada quando cr...
      • Suicídio é a segunda principal causa de morte entr...
      • A importância de que os homens arrumem a cama
      • Violência contra mulheres aumenta no Brasil
      • Violências contra crianças e adolescentes no Vale ...
      • 93% da mortalidade infantil se concentra em países...
      • Silvia Federici: "Caça às bruxas não é uma questão...
      • O fim de “Millennium”
      • Estudantes participam hoje do primeiro Torneio Men...
      • Operação internacional contra pornografia infantil...
      • Nasa adianta para esta semana primeira caminhada n...
      • Uma frente ampla para combater a violência contra ...
    • ►  setembro (196)
    • ►  agosto (208)
    • ►  julho (206)
    • ►  junho (219)
    • ►  maio (186)
    • ►  abril (111)
    • ►  março (202)
    • ►  fevereiro (184)
    • ►  janeiro (203)
  • ►  2018 (1742)
    • ►  dezembro (172)
    • ►  novembro (200)
    • ►  outubro (131)
    • ►  setembro (167)
    • ►  agosto (184)
    • ►  julho (131)
    • ►  junho (124)
    • ►  maio (131)
    • ►  abril (105)
    • ►  março (129)
    • ►  fevereiro (122)
    • ►  janeiro (146)
  • ►  2017 (2299)
    • ►  dezembro (167)
    • ►  novembro (164)
    • ►  outubro (169)
    • ►  setembro (203)
    • ►  agosto (120)
    • ►  julho (142)
    • ►  junho (220)
    • ►  maio (190)
    • ►  abril (213)
    • ►  março (216)
    • ►  fevereiro (240)
    • ►  janeiro (255)
  • ►  2016 (2737)
    • ►  dezembro (267)
    • ►  novembro (174)
    • ►  outubro (277)
    • ►  setembro (264)
    • ►  agosto (267)
    • ►  julho (284)
    • ►  junho (214)
    • ►  maio (176)
    • ►  abril (190)
    • ►  março (220)
    • ►  fevereiro (204)
    • ►  janeiro (200)
  • ►  2015 (2214)
    • ►  dezembro (214)
    • ►  novembro (229)
    • ►  outubro (196)
    • ►  setembro (218)
    • ►  agosto (159)
    • ►  julho (173)
    • ►  junho (175)
    • ►  maio (181)
    • ►  abril (177)
    • ►  março (173)
    • ►  fevereiro (181)
    • ►  janeiro (138)
  • ►  2014 (2638)
    • ►  dezembro (198)
    • ►  novembro (201)
    • ►  outubro (214)
    • ►  setembro (239)
    • ►  agosto (192)
    • ►  julho (193)
    • ►  junho (216)
    • ►  maio (119)
    • ►  abril (221)
    • ►  março (302)
    • ►  fevereiro (239)
    • ►  janeiro (304)
  • ►  2013 (4002)
    • ►  dezembro (278)
    • ►  novembro (295)
    • ►  outubro (278)
    • ►  setembro (262)
    • ►  agosto (323)
    • ►  julho (367)
    • ►  junho (282)
    • ►  maio (389)
    • ►  abril (313)
    • ►  março (433)
    • ►  fevereiro (317)
    • ►  janeiro (465)
  • ►  2012 (1894)
    • ►  dezembro (480)
    • ►  novembro (312)
    • ►  outubro (292)
    • ►  setembro (240)
    • ►  agosto (178)
    • ►  julho (142)
    • ►  junho (90)
    • ►  maio (58)
    • ►  abril (38)
    • ►  março (12)
    • ►  fevereiro (28)
    • ►  janeiro (24)
  • ►  2011 (58)
    • ►  dezembro (13)
    • ►  novembro (15)
    • ►  agosto (2)
    • ►  julho (7)
    • ►  junho (1)
    • ►  maio (6)
    • ►  abril (7)
    • ►  março (3)
    • ►  fevereiro (4)

Diretrizes Nacionais Feminicídio

Crianças e Adolescentes desaparecidos

Crianças e Adolescentes desaparecidos
O que fazer?

Disque 100

Disque 100

Central de Atendimento à Mulher

Central de Atendimento à Mulher



Mulheres contam suas histórias de superações contra abusos

A violência não pode ser passada adiante. Criação: Agência Artplan

Violência contra a mulher – Lucelia Braghini – 09/03/2017 – Mulher.com


Projeto do SOS Ação Mulher e Família

Brincar é a cura da violência em família dentro do projeto ReCriando Vínculos feito por voluntárias em Campinas


I Fórum Sobre Violência contra a Mulher – Lucélia Braghini, psicóloga do SOS Ação Mulher e Família

I Fórum sobre Violência contra a Mulher - Violência Sexual e Intrafamiliar




Entrevista: Dra. Lucélia Braghini, psicóloga do SOS Ação Mulher e Família, pela ASN

"Para derrotar o monstro da violência contra a mulher"


Comissão Permanente da Mulher em Campinas, com a participação do SOS Ação Mulher e Família

Depoimento de uma aluna do Centro de Beleza e Moda, projeto do SOS Ação Mulher e Família

“Contando tudo como começou quando descobri o SOS Mulher

Eu cheguei ao SOS muito desanimada, meio depressiva. Desiludida com tudo a minha volta. Aqui eu encontrei várias pessoas que talvez estivessem procurando algo que nem sabiam o que, também como eu.

Então comecei a participar de cursos, como massagem, porque eu achava que este curso poderia aliviar as minhas dores. Fiz também curso de depilação (2004/2007), cabeleireira (2007). Enfim, tudo que aparecia eu ia fazendo. Então dei continuidade ao meu curso de cabeleireira, e graças a Deus hoje já posso trabalhar para mim mesma, em minha casa, e sou uma pessoa feliz e realizada.

Graças a Deus, em primeiro lugar, e ao SOS, em segundo lugar.”

Maria José Gonçalves

Campinas, 01 de outubro de 2015

Fluxo da Rede da Mulher em Campinas/SP

Fluxo da Rede da Mulher em Campinas/SP

PARCEIROS DO SOS AÇÃO MULHER E FAMÍLIA


Federação das Entidades Assistenciais de Campinas

Federação das Entidades Assistenciais de Campinas

Prefeitura de Campinas

Prefeitura de Campinas
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Conselho Municipal de Assistência Social, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher

Universidade de Campinas

Universidade de Campinas
PROEC - Pró-Reitoria de Extensão e Cultura

Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher / CAISM

Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher / CAISM

Universidade de Campinas

Universidade de Campinas

Phomenta

Phomenta

Reserva Natural

Reserva Natural

Central de Penas e Medidas Alternativas

Central de Penas e Medidas Alternativas
Secretaria da Administração Penitenciária - Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania
O propósito das notícias publicadas aqui é refletir diversas opiniões e estimular o debate. Tema Janela de imagem. Tecnologia do Blogger.