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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Força-tarefa comandada pela PF identifica 66 vítimas de exploração sexual infantil na América Latina

Por Matheus Leitão
Matheus Leitão recebeu o Prêmio Esso duas vezes. Trabalhou, entre outros, em 'Época', e 'Folha de S.Paulo'.
29/10/2019 

A Polícia Federal realizou, entre os dias 21 e 25 de outubro, no Comando de Operações Táticas (COT) do órgão, a primeira força-tarefa para identificação de vítimas de exploração sexual infanto-juvenil da América Latina. A iniciativa resultou em 66 vítimas e 14 agressores identificados, segundo o blog apurou.

Também foram analisados e catalogados 227 conjuntos de arquivos que continham pornografia infantil. Ao todo, seis investigações foram abertas.
O encontro foi co-organizado pelo setor da PF responsável por combater crimes de ódio e pornografia infantil do Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos (URCOP/SRCC), pela Interpol (cooperação mundial de polícias) e pela a unidade da PF que atua na repressão a crimes contra crianças.
O evento também recebeu o apoio do escritório-geral da Interpol para América do Sul e do escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Delito.
A ferramenta usada pelo órgão investigador para identificar as vítimas é a ICSEdb (International Child Sexual Exploitation image database), que em português significa Banco de Dados de Imagens sobre Exploração Sexual Infantil Internacional.
Para fazer frente a esses crimes, a Polícia Federal e outros órgãos policiais focam esforços para o desenvolvimento, aperfeiçoamento e disseminação de ferramentas e técnicas investigativas, como é o caso da ICSEdb.
A força-tarefa conta não só com agentes da Polícia Federal, mas também com policiais civis. Além dos brasileiros, compõem o grupo policiais da Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México e Peru.
Segundo a PF, no âmbito do combate à exploração sexual infantil, as investigações criminais exigem conhecimento e interação entre as instituições.

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