SOS Ação Mulher e Família

Contribua com o SOS Ação Mulher e Família na prevenção e no enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar

Banco Santander (033)

Agência 0632 / Conta Corrente 13000863-4

CNPJ 54.153.846/0001-90

domingo, 20 de outubro de 2019

O que a autobiografia de Angela Davis nos ensina sobre racismo epistêmico no Brasil


Obra da intelectual, expoente do feminismo negro e do movimento pelos direitos civis, chega às livrarias brasileiras 45 anos após sua publicação nos Estados Unidos
Isabela Aleixo*
22/04/2019
O Globo

Angela Davis Foto: Arte de Lari Arantes sobre foto de arquivo
Angela Davis Foto: Arte de Lari Arantes sobre foto de arquivo


RIO - Expoente do feminismo interseccional — que aborda questões de raça, classe e gênero na luta por igualdade —, a intelectual e ativista Angela Davis tem agora sua autobiografia (Boitempo) nas prateleiras de livrarias do Brasil pela primeira vez. Lançado em 1974 nos Estados Unidos, o livro conta a infância da ativista, sua formação política e sua participação na campanha do movimento negro por direitos civis na década de 1970.

A historiadora Raquel Barreto, especialista em Angela Davis e Lélia Gonzalez e pesquisadora do Partido dos Panteras Negras, assina o prefácio do livro. Para ela, a história de vida de Davis é importante para entender o contexto histórico dos Estados Unidos que influencia sua obra.
— Essa autobiografia continua muito relevante. Apesar de ter sido lançada em 1974, o contexto histórico em que a Angela Davis se desenvolve, em meio ao movimento  black power , das lutas de libertação nacional, do movimento feminista, inaugura problematizações que continuam tendo efeito hoje. Há na obra a formulação teórica de duas questões muito importantes: o que hoje se chama de feminismo negro, e a Angela Davis é uma das gêneses disso, e a crítica à questão do encarceramento, que é um pensamento que no Brasil tem ganhado cada vez mais destaque.
“Se precisássemos ir ao banheiro ou quiséssemos um copo de água, tínhamos de procurar o cartaz com a inscrição 'de cor'. A maioria das crianças negras do Sul da minha geração aprendeu a ler as palavras 'de cor' muito antes de aprender o abecedário.”
ANGELA DAVIS
trecho da autobiografia
Angela Davis foi presa em outubro de 1970 acusada dos crimes de sequestro, assassinato e conspiração. A campanha pela sua liberdade teve repercussão internacional com ações do Comitê Nacional Unificado pela libertação de Angela Davis e participação intensa do Partido Comunista, do qual era afiliada. Por causa de sua posição política, ela chegou a ser proibida de lecionar na Universidade da Califórnia, onde era professora. Sua autobiografia revela momentos de racismo vivido e presenciado pela autora desde sua infância até a juventude na efervescência dos movimentos negros pelos direitos civis e o seu julgamento.
— O que eu acho interessante é que, apesar de ela ser uma jovem negra com uma trajetória muito excepcional do ponto de vista intelectual, cultural e político, o que a difere da maioria da população negra e de outras mulheres negras do período dela, Angela Davis não foi isenta de perseguição estatal. Ela teve contato direto com Herbert Marcuse e fez intercâmbio na França e na Alemanha, mas sofreu a mesma perseguição que outros sujeitos negros sem todas essas oportunidades — afirma Raquel. 
Anielle Franco, irmã de Marielle Franco e professora, foi convidada para escrever a orelha do livro, que é uma homenagem à vereadora assassinada em março de 2018.
— A esposa da Angela (Davis) e a própria Angela já tinham adiantado que talvez esse convite acontecesse. Desde que mataram a minha irmã, ela tem citado muito a Marielle nos discursos dela. Eu não sei como isso chegou até a editora, mas quando a gente esteve no Encontro Nacional (de Mulheres Negras) ano passado, ela falou que estavam preparando a tradução e que poderia rolar alguma coisa, mas eu não sabia como seria essa colaboração.
Para ela, uma das lições mais importante da trajetória de Angela Davis está no fato de ela não ter desistido:
— De tudo que a Angela Davis passou, essa é uma das coisas mais importantes. Não desistir de provar sua inocência, porque ela sabia de que lado ela estava, de lutar por aquelas pessoas, que é uma coisa que a Marielle também falava. Não desistir de provar que ela estava ali por uma causa — afirma Anielle.  
Após sua prisão, Davis assumiu como bandeira de luta a campanha abolicionista contra o encarceramento em massa da população negra nos Estados Unidos. Seu compromisso com a transformação social coletiva é, de acordo com a historiadora Raquel Barreto, um de seus maiores legados.
“Prisões e penitenciárias são desenhadas para subjugar seres humanos, para converter sua população em espécimes de zoológico — obedientes a nossas tratadoras, mas perigosas umas para as outras.”
ANGELA DAVIS
trecho da autobiografia
— A negação de qualquer estrelismo sobre sua pessoa e a aposta em um projeto que se baseia em experiências coletivas são partes desse legado. Além disso, a relação muito forte com uma formação teórica consolidada que marca toda sua agenda como intelectual e ativista. Os temas da militância política de Angela Davis formaram sua pesquisa e sua produção. O encarceramento e o feminismo são questões que atravessam a práxis dela como militante e a sua produção intelectual.

Referência teórica do feminismo interseccional  

Para Raquel Barreto, a autobiografia é uma oportunidade de desmitificar as relações de Angela Davis com o Partido dos Panteras Negras, movimento ao qual constantemente aparece vinculada – fruto da campanha e dos esforços da polícia americana pela sua captura —, mas no qual teve uma breve passagem.  
— Não é propriamente correto associá-la aos Panteras Negras. Essa obra é uma oportunidade para o leitor brasileiro conhecer um contexto histórico sobre o qual a gente tem pouca ou nenhuma informação. — afirma a pesquisadora.
“O racismo é, em primeiro lugar, uma arma usada pelas pessoas abastadas para elevar os lucros obtidos – ao pagar menos pelo trabalho do operariado negro.”
ANGELA DAVIS
trecho da autobiografia
Angela Davis é uma das maiores expoentes e referências teóricas do feminismo interseccional, como conta a pesquisadora.
— Desde os anos 1970, Angela Davis é essa imagem icônica que representa o sentido da liberdade negra, da luta política negra e para muitas pessoas ela se transformou no símbolo do  black power . Mas, para além do simbolismo dela, está a sua importância como teórica do que hoje se chama de interseccionalidade: a ideia de que é preciso entender tanto a teoria como a prática a partir não só de um eixo: não é só raça, não é só classe, não é só gênero; são essas coisas em conjunto. 

Racismo epistêmico e busca por autoras negras  

As obras de Angela Davis têm chegado ao mercado editorial brasileiro na última década. Para Raquel Barreto, a demora em traduzir a autora é um sintoma do racismo epistémico. 
— É muito recente o esforço do mercado editorial brasileiro em olhar a autoria negra. Tanto do ponto de vista das produções teóricas quanto literárias. O fato de autores negros não serem publicados é fruto do que a gente chama de racismo epistêmico, ou seja, é um apagamento. Isso é uma das consequências do racismo estrutural: ignora-se a produção intelectual de homens e mulheres negras, o que significa que o conhecimento produzido por eles não é levado em conta. 
Para Raquel, o movimento recente de busca por autores e autoras negras é consequência das políticas de ações afirmativas:
— O número maior de publicações de pensadores negros mantém relação com a política de ações afirmativas no Brasil que criou a demanda por novas referências teóricas e mostrou que até então o conhecimento produzido nas universidades brasileiras não contemplava um conjunto de autores com características muito específicas.  
Professora, Anielle Franco também nota maior busca por referências de autoras negras em sala de aula. 
— Desde que os livros dela têm sido lançados aqui no Brasil, Angela Davis virou uma popstar . Acho que é um movimento que está aumentando muito. É uma luta longa, árdua, e acho que está só crescendo. Tenho alunas adolescentes que, hoje, me pedem referências de autoras feministas e autoras negras.
Para Raquel Barreto, a obra de Angela Davis no formato autobiográfico tem ainda mais importância porque há poucos textos do tipo escrito por mulheres negras.  
— Hoje, ela é uma referência importante por tudo que representa. Angela Davis continua sendo uma pessoa que forma e informa outras gerações de mulheres negras, e de pessoas que têm algum interesse sobre o que ela produz. Outra questão importante sobre este livro é que temos poucos textos autobiográficos de mulheres negras, poucas narrativas em que elas refletem sobre si, produzem uma narrativa acerca de si mesma e lançam uma interpretação sobre o mundo. — afirma a historiadora.
Segundo Anielle Franco, também é importante facilitar o acesso a este tipo de obra: 
— Eu acho enorme a importância dessa referência, e, dependendo de onde vivem essas adolescentes negras, como as minhas alunas, elas acabam não tendo nem acesso a essas obras. Ela têm direito à essa formação. É uma geração que se impõe, que não abaixa a cabeça, que sabe que precisa se impor e estudar. Acho que é um movimento que não vai parar de crescer e tem uma importância teórica e de formação, de dizer que “se ela conseguiu, eu também consigo”. É de extrema importância.
*Estagiária sob supervisão de Renata Izaal
Postado por SOS AÇÃO MULHER E FAMÍLIA às 05:40
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
Assinar: Postar comentários (Atom)

Translate

Total de visualizações de página

Denúncia de Maus-Tratos

Para denunciar maus-tratos contra crianças e adolescentes no município de Campinas, ligue para 3236.5799 / 0800-7701085 (Plantão) / Disque 100 (Disque Direitos Humanos).

De modo geral, os maus-tratos na infância podem ser agrupados em quatro categorias principais: abuso físico, abuso sexual, abuso emocional (incluindo a exposição à violência doméstica) e negligência. Em alguns casos, os efeitos dos maus-tratos são observados de imediato.


Direção: Caco Souza

SOS Ação Mulher e Família é uma das primeiras a receber Selo Ouro de preenchimento

SOS Ação Mulher e Família é uma das primeiras a receber Selo Ouro de preenchimento
De acordo com os últimos dados do IBGE, a cada ano, aproximadamente 1,2 milhão de mulheres são vítimas de violência no Brasil. Dessas, cerca de meio milhão sofrem estupro, segundo estimativas do Ipea Instituto de Pesquisa, mas somente 52 mil denunciam à polícia. Outro dado que chama a atenção é que 48% das mulheres agredidas sofrem a violência dentro da própria casa. Para discutir este grave problema, o Observatório dedica a ele a quarta imagem da campanha #eumeimporto

A violência doméstica não pode ser passada adiante.

A violência doméstica não pode ser passada adiante.
40% das mulheres que vivenciaram cenas de violência intrafamiliar na infância, acabam reeditando estas mesmas cenas na vida adulta, agora com o parceiro ou alguém próximo a ela. E para impedir a transgeracionalidade da violência (que ela passe de uma geração para outra), o SOS Ação Mulher e Família atende mulheres, homens, crianças e adolescentes vulneráveis, oferecendo acompanhamento psicológico, social e jurídico. Saiba mais: https://www.sosmulherefamilia.org.br/ Criação: Agência Artplan

SOS Ação Mulher e Família participa do Portfólio de investimentos da Phomenta

SOS Ação Mulher e Família participa do Portfólio de investimentos da Phomenta

Quem sou eu

Minha foto
SOS AÇÃO MULHER E FAMÍLIA
Campinas, São Paulo, Brazil
Entidade de utilidade pública municipal e estadual, a Organização da Sociedade Civil SOS Ação Mulher e Família foi fundada em 1980, em Campinas/SP. Por meio de uma equipe multidisciplinar, a instituição promove o atendimento psicológico, social e jurídico de mulheres, homens, crianças e adolescentes que vivenciam violência de gênero, violência doméstica e intrafamiliar ou violação de direitos. Rua Dr. Quirino, 1856 - Centro - Campinas / SP - Brasil - CEP 13015-082 Telefone: (19) 3232.1544 / 3234.2272. CNPJ 54.153.846/0001-90. Saiba mais em Site: http://sosmulherefamilia.org.br/ Blog: http://sosmulherefamilia.blogspot.com.br/ Facebook: @sosacaomulherefamilia Linkedin: https://www.linkedin.com/company/sos-ação-mulher-e-família Twitter: @sosamf Instagram: @sosacaomulherefamilia
Ver meu perfil completo

Encontre-nos no Facebook

Pela igualdade de gênero também no mercado de trabalho.

Criação: Leo Burnett Tailor Made

Seguidores

Arquivo do blog

  • ►  2020 (1404)
    • ►  setembro (91)
    • ►  agosto (184)
    • ►  julho (95)
    • ►  junho (109)
    • ►  maio (130)
    • ►  abril (159)
    • ►  março (231)
    • ►  fevereiro (201)
    • ►  janeiro (204)
  • ▼  2019 (2267)
    • ►  dezembro (169)
    • ►  novembro (180)
    • ▼  outubro (203)
      • III - Congresso Nacional de Criminologia, Direito ...
      • Estereótipos de gênero nas decisões judiciais de e...
      • Como a prisão muda a personalidade de detentos
      • O feminismo é incompatível com o punitivismo
      • ONU Mulheres, OIT e União Europeia fortalecem parc...
      • Fundo ELAS, ONU Mulheres e ONG Empodera lançam nov...
      • Com apoio da ONU Mulheres e da FAO, Ministério da ...
      • 7 médicos são acusados de homicídio por recusar ab...
      • Sancionada lei que prioriza divórcio em caso de vi...
      • Feminismo cristão: católicas e evangélicas querem ...
      • Força-tarefa comandada pela PF identifica 66 vítim...
      • Em série, Steven Spielberg usa ciência para explic...
      • Conferência - O Pensamento Feminista Negro: desafi...
      • Alterações contraditórias na Lei Maria da Penha po...
      • Dominando a palheta: como é um torneio feminino de...
      • Projeto de Janaina Paschoal proíbe homem de dar ba...
      • Como o Me Too mudou Hollywood com mulheres famosas...
      • A urgência da responsabilidade afetiva em tempos d...
      • Pioneira: a mulher que ajudou a formar uma geração...
      • MINISTÉRIO PÚBLICO ABRE INQUÉRITO CONTRA A GLOBO P...
      • Por que só se fala de violência contra a mulher?
      • O androcentrismo velado no sistema carcerário bras...
      • Garagem Solidária
      • 40 dias de assédio
      • O perigo de ter um filho favorito
      • ELIZABETH ‘NELLI BLY’ SEAMAN: “PARA QUE SERVEM AS ...
      • MAPA BRASIL AFROTECH DESTACA AÇÕES DE EMPREENDEDOR...
      • As desumanas 'fábricas de bebês' na Nigéria, que e...
      • Documentário: Diga Quem Sou (2019) Tell Me Who I A...
      • Comissão aprova punição para quem se omitir diante...
      • 10 filmes sobre Advocacia Criminal que você não po...
      • Quarto de despejo, zemiologia e políticas públicas
      • Se você pensa que mãe que esquece o filho no carro...
      • O papel inédito das mulheres no Sínodo para a Amaz...
      • Os homens estão prontos para tomar pílula anticonc...
      • Sete razões pelas quais você deveria falar sobre p...
      • UBER LANÇA SERVIÇO PARA QUE MOTORISTAS MULHERES AC...
      • MORTES POR ABORTO ENTRAM PARA O ROL DAS FALÁCIAS N...
      • A luta das Guarani e Kaiowá na região mais perigos...
      • Grupo pró-vida constrange vítimas de estupro em fr...
      • Relação entre professora e prostituta sai do Googl...
      • Mulheres consideram homens com traços de psicopati...
      • Primeira seleção feminina de beach soccer da histó...
      • Atendendo a pedidos de clientes não binários e tra...
      • Warner Bros. confirma Patty Jenkins e Gal Gadot na...
      • Sinais do aumento de feminicídios. Por que elas sã...
      • Quem são os homens que fetichizam a depressão femi...
      • A pioneira nos estudos e no ensino da química no p...
      • A bióloga que liderou a luta por direitos das mulh...
      • A brasileira que revolucionou a agronomia mundial:...
      • A médica que desenvolveu uma vacina contra a malár...
      • Uma das frases que mulheres estão acostumadas a ouvir
      • Rescisória em investigação de paternidade com geni...
      • Revisão de Alimentos: Aumentar o valor da Pensão A...
      • Apresentação da coletânea Reedificações – História...
      • Homens fazem mais compras de supermercado online d...
      • Comissão aprova Semana de Combate à Violência cont...
      • Conheça a história de Margaret Hamilton, a program...
      • Como esta cientista de dados da IBM leva mais dive...
      • Maria da Penha: 'A mulher morre quando não há polí...
      • Às feiticeiras, minha reverência
      • ‘DEEPFAKES’ ATINGEM PRINCIPALMENTE MULHERES, ALERT...
      • Comissão aprova incentivo fiscal para empresa que ...
      • Aprovada criação de fundo de promoção dos direitos...
      • O que a era das bruxas tem a dizer sobre as mulher...
      • Delicado e atual, drama 'Luna' busca na tragédia f...
      • Precisamos falar sobre as mulheres negras em 'Cori...
      • Encarceramento feminino: mulheres nas so(m)bras
      • “Meu único legado da Copa foi um filho no caixão”
      • Mais da metade das mulheres europeias já sofreu se...
      • Sínodo da Amazônia e Dulce dos Pobres, um acaso a ...
      • Brasil do ódio
      • Uso de nome social em escolas de São Paulo cresce ...
      • Bolsonaro acerta em veto mas outros projetos coloc...
      • O que eles chamam de amor, nós chamamos de trabalh...
      • Filme de Mati Diop, diretora negra aclamada em Can...
      • Plugar – Igualdade Racial, com participação de Cid...
      • O que a autobiografia de Angela Davis nos ensina s...
      • Como a morte de uma jovem atropelada por um trem g...
      • Autocuidado é prática crescente entre mulheres neg...
      • A guerreira e a supremacia no judô
      • Por que um selo empresa amiga da família?
      • Lei permite a mulheres, idosos e deficientes desem...
      • Inovações na determinação de que INSS deve arcar c...
      • Juiz dos EUA pede a serial killer para doar seu cé...
      • Morre a cubana Alicia Alonso, a última diva do bal...
      • Eliane Brum e arte de escrever para não matar e pa...
      • BBC 100 Women 2019: quem está na lista?
      • Por que decidi revelar que fui estuprada quando cr...
      • Suicídio é a segunda principal causa de morte entr...
      • A importância de que os homens arrumem a cama
      • Violência contra mulheres aumenta no Brasil
      • Violências contra crianças e adolescentes no Vale ...
      • 93% da mortalidade infantil se concentra em países...
      • Silvia Federici: "Caça às bruxas não é uma questão...
      • O fim de “Millennium”
      • Estudantes participam hoje do primeiro Torneio Men...
      • Operação internacional contra pornografia infantil...
      • Nasa adianta para esta semana primeira caminhada n...
      • Uma frente ampla para combater a violência contra ...
    • ►  setembro (196)
    • ►  agosto (208)
    • ►  julho (206)
    • ►  junho (219)
    • ►  maio (186)
    • ►  abril (111)
    • ►  março (202)
    • ►  fevereiro (184)
    • ►  janeiro (203)
  • ►  2018 (1742)
    • ►  dezembro (172)
    • ►  novembro (200)
    • ►  outubro (131)
    • ►  setembro (167)
    • ►  agosto (184)
    • ►  julho (131)
    • ►  junho (124)
    • ►  maio (131)
    • ►  abril (105)
    • ►  março (129)
    • ►  fevereiro (122)
    • ►  janeiro (146)
  • ►  2017 (2299)
    • ►  dezembro (167)
    • ►  novembro (164)
    • ►  outubro (169)
    • ►  setembro (203)
    • ►  agosto (120)
    • ►  julho (142)
    • ►  junho (220)
    • ►  maio (190)
    • ►  abril (213)
    • ►  março (216)
    • ►  fevereiro (240)
    • ►  janeiro (255)
  • ►  2016 (2737)
    • ►  dezembro (267)
    • ►  novembro (174)
    • ►  outubro (277)
    • ►  setembro (264)
    • ►  agosto (267)
    • ►  julho (284)
    • ►  junho (214)
    • ►  maio (176)
    • ►  abril (190)
    • ►  março (220)
    • ►  fevereiro (204)
    • ►  janeiro (200)
  • ►  2015 (2214)
    • ►  dezembro (214)
    • ►  novembro (229)
    • ►  outubro (196)
    • ►  setembro (218)
    • ►  agosto (159)
    • ►  julho (173)
    • ►  junho (175)
    • ►  maio (181)
    • ►  abril (177)
    • ►  março (173)
    • ►  fevereiro (181)
    • ►  janeiro (138)
  • ►  2014 (2638)
    • ►  dezembro (198)
    • ►  novembro (201)
    • ►  outubro (214)
    • ►  setembro (239)
    • ►  agosto (192)
    • ►  julho (193)
    • ►  junho (216)
    • ►  maio (119)
    • ►  abril (221)
    • ►  março (302)
    • ►  fevereiro (239)
    • ►  janeiro (304)
  • ►  2013 (4002)
    • ►  dezembro (278)
    • ►  novembro (295)
    • ►  outubro (278)
    • ►  setembro (262)
    • ►  agosto (323)
    • ►  julho (367)
    • ►  junho (282)
    • ►  maio (389)
    • ►  abril (313)
    • ►  março (433)
    • ►  fevereiro (317)
    • ►  janeiro (465)
  • ►  2012 (1894)
    • ►  dezembro (480)
    • ►  novembro (312)
    • ►  outubro (292)
    • ►  setembro (240)
    • ►  agosto (178)
    • ►  julho (142)
    • ►  junho (90)
    • ►  maio (58)
    • ►  abril (38)
    • ►  março (12)
    • ►  fevereiro (28)
    • ►  janeiro (24)
  • ►  2011 (58)
    • ►  dezembro (13)
    • ►  novembro (15)
    • ►  agosto (2)
    • ►  julho (7)
    • ►  junho (1)
    • ►  maio (6)
    • ►  abril (7)
    • ►  março (3)
    • ►  fevereiro (4)

Diretrizes Nacionais Feminicídio

Crianças e Adolescentes desaparecidos

Crianças e Adolescentes desaparecidos
O que fazer?

Disque 100

Disque 100

Central de Atendimento à Mulher

Central de Atendimento à Mulher



Mulheres contam suas histórias de superações contra abusos

A violência não pode ser passada adiante. Criação: Agência Artplan

Violência contra a mulher – Lucelia Braghini – 09/03/2017 – Mulher.com


Projeto do SOS Ação Mulher e Família

Brincar é a cura da violência em família dentro do projeto ReCriando Vínculos feito por voluntárias em Campinas


I Fórum Sobre Violência contra a Mulher – Lucélia Braghini, psicóloga do SOS Ação Mulher e Família

I Fórum sobre Violência contra a Mulher - Violência Sexual e Intrafamiliar




Entrevista: Dra. Lucélia Braghini, psicóloga do SOS Ação Mulher e Família, pela ASN

"Para derrotar o monstro da violência contra a mulher"


Comissão Permanente da Mulher em Campinas, com a participação do SOS Ação Mulher e Família

Depoimento de uma aluna do Centro de Beleza e Moda, projeto do SOS Ação Mulher e Família

“Contando tudo como começou quando descobri o SOS Mulher

Eu cheguei ao SOS muito desanimada, meio depressiva. Desiludida com tudo a minha volta. Aqui eu encontrei várias pessoas que talvez estivessem procurando algo que nem sabiam o que, também como eu.

Então comecei a participar de cursos, como massagem, porque eu achava que este curso poderia aliviar as minhas dores. Fiz também curso de depilação (2004/2007), cabeleireira (2007). Enfim, tudo que aparecia eu ia fazendo. Então dei continuidade ao meu curso de cabeleireira, e graças a Deus hoje já posso trabalhar para mim mesma, em minha casa, e sou uma pessoa feliz e realizada.

Graças a Deus, em primeiro lugar, e ao SOS, em segundo lugar.”

Maria José Gonçalves

Campinas, 01 de outubro de 2015

Fluxo da Rede da Mulher em Campinas/SP

Fluxo da Rede da Mulher em Campinas/SP

PARCEIROS DO SOS AÇÃO MULHER E FAMÍLIA


Federação das Entidades Assistenciais de Campinas

Federação das Entidades Assistenciais de Campinas

Prefeitura de Campinas

Prefeitura de Campinas
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Conselho Municipal de Assistência Social, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher

Universidade de Campinas

Universidade de Campinas
PROEC - Pró-Reitoria de Extensão e Cultura

Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher / CAISM

Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher / CAISM

Universidade de Campinas

Universidade de Campinas

Phomenta

Phomenta

Reserva Natural

Reserva Natural

Central de Penas e Medidas Alternativas

Central de Penas e Medidas Alternativas
Secretaria da Administração Penitenciária - Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania
O propósito das notícias publicadas aqui é refletir diversas opiniões e estimular o debate. Tema Janela de imagem. Tecnologia do Blogger.