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domingo, 20 de outubro de 2019

Plugar – Igualdade Racial, com participação de Cida Bento


A primeira edição do Plugar abordou Combate à Violência contra a Mulher, Regina Célia Barbosa, vice-presidente do Instituto Maria da Penha / Foto: Náira Messa - Reprodução - Grupo Mulheres do Brasil

Autor: Susana de Souza Data da postagem: 18/10/2019
A terceira edição do Programa Plugar se aproxima e pretende envolver toda a sociedade em um amplo debate sobre a Igualdade Racial. O evento acontece dia 24 de outubro, na Torre Santander, São Paulo, e já conta com a presença confirmada de Maria Aparecida Sílvia Bento, uma das pessoas mais influentes do mundo, segundo o jornal inglês The Econonomist, doutora em Psicologia e autora de obras como “Cidadania em Preto em Branco” e “Psicologia social do Racismo: Estudos sobre a Branquitude e Branqueamento no Brasil”. A dra. Indira Quaresma, que defendeu o sistema de cotas no Supremo Tribunal Federal, pela Universidade de Brasília, e Gilberto Costa, VP do JP Morgan, também são presenças ilustres que abrilhantarão o importante diálogo.

“O objetivo do evento, internamente, é aprofundar a discussão sobre as questões raciais dentro do Grupo, discutir iniciativas e buscar ações com maior impacto. Já, externamente, é reforçar as premissas do Grupo, somos a favor da igualdade racial e lutamos contra qualquer forma de discriminação”, explica Elizabete Scheibmayr, uma das líderes do Comitê de Igualdade Racial.
Para a também líder Kelly Castilho, a ideia do Plugar é que todas as portas e oportunidades estejam abertas para todos.  “Espero que possamos dar passos à frente no movimento por menos desigualdade, mais respeito pela população negra e chances de crescimento para todos. Isso significa menos violência e um país melhor para se viver, onde os negros possam se enxergar como beneficiados também e fazendo parte da evolução do Brasil, e não uma sociedade excluída que vive à margem, sob olhares e ações de racismo o tempo todo, sofrendo emocionalmente, e muitas vezes não conseguindo ocupar espaços que são seus por direito”, diz Kelly.
Um momento de alinhar palavras e ações, ressalta Kátia Rodrigues, também líder do Comitê de Igualdade Racial. “A igualdade de gênero e raça é uma premissa do Grupo Mulheres do Brasil, mas somente a partir das nossas ações conseguiremos contribuir efetivamente para vermos esse resultado em nossa sociedade”, afirma Kátia.
O Programa Plugar, idealizado pelo Grupo Mulheres do Brasil, por meio do Comitê Expansão, une ações e metas globais de três importantes causas defendidas pelo Movimento, que também conta com seus respectivos comitês representativos: Combate à Violência Contra a Mulher, Educação e Igualdade Racial. “Entendemos que são três pilares fundamentais do Grupo, com os quais todos os núcleos devem estar comprometidos, envolvidos e unidos para fortalecer nossa voz e nossas ações, em cada uma dessas causas”, explica Lílian Leandro, diretora de expansão e líder do Comitê Expansão, responsável pela estratégia de crescimento do Grupo Mulheres do Brasil, que hoje está presente em 49 diferentes localidades, no Brasil e no exterior.
A segunda edição do Plugar debateu o tema “Educação para toda a Nação” / Foto: Angela Rezé
Segundo Lilian Leandro, atualmente, apenas 35% dos Núcleos estão falando sobre ou têm ações voltadas para a temática da Igualdade Racial. “A gente vê o Plugar como um fórum oportuno para dar luz a um tema que precisa de desenvolvimento ainda, tem muito espaço para evoluirmos esse índice, que significa ampliar a consciência, a abrangência, as ações, aumentar a nossa voz enquanto coletivo. Isso é essencial como uma das nossas causas globais”, afirma a líder do Comitê Expansão.
De acordo com Elizabete Scheibmayr, na pauta do Plugar, o racismo será abordado em vários aspectos. “Vamos falar de racismo, a importância das cotas como medida efetiva de combate, como as corporações estão trabalhando estas questões e como podemos avançar”, exemplifica.
“Temos muito a crescer com essa iniciativa, pois ter todo o Grupo sonhando a Igualdade nos aproxima mais dela. É a força de mais de 32 mil mulheres a serviço da reparação dos danos provocados por uma economia que nasceu da mão de obra escrava e ainda não conseguiu construir ações afirmativas e diálogo para inverter essa lógica”, conclui Kátia Rodrigues.
O evento tem entrada gratuita e as interessadas em participar desse debate podem se inscrever neste link.

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