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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

É O CARÁTER, ESTÚPIDO!

ESTUDOS APONTAM QUE A FÓRMULA DO SUCESSO TEM MAIS PERSISTÊNCIA QUE INTELIGÊNCIA

Por que crianças de alto QI, boa educação, criadas em ambiente estável, tantas vezes fracassam na idade adulta? Pesquisas modernas apontam uma possível resposta, segundo o jornalista especializado em educação Paul Tough, colaborador da New York Times Magazine. “Diferentemente do que se pensa, o sucesso da criança depende pouco da inteligência, e muito da formação de caráter”, diz em seu novo livro, How Children Succeed: Grit, Curiosity and the Hidden Power of Character (“Como as crianças se tornam bem-sucedidas”). O “poder oculto do caráter”, como indica o subtítulo do livro, se desdobra do binômio “curiosidade”, de um lado, e “garra” (grit), de outro. No triângulo da personalidade, a curiosidade e a perseverança são as bases. Uma é mental, a outra emocional.
“Os pais e as escolas são fundamentais no cultivo do caráter”, diz Tough, que passou boa parte da última década convivendo com crianças de bairros pobres de Nova York, Boston e Detroit. “Com o apoio correto, os jovens, mesmo crescendo nas condições mais desfavoráveis, são capazes de coisas extraordinárias.” A psicóloga Angela Duckworth, da Universidade da Pensilvânia, descobriu que as crianças que se saem melhor nos campeonatos de soletrar palavras não são necessariamente as que têm maior QI, e sim as mais perseverantes. Angela criou um teste para medir esta característica, o grit score.
E como incentivar a formação desse caráter? Com apoio e carinho na infância, diz Tough. Isso não quer dizer elogiar a toda hora. Elogios fáceis criam pessoas fracas. O essencial é o suporte emocional no fracasso. É assim até entre os ratos, como descobriu uma equipe de neurocientistas da McGill University, no Canadá. Quando os filhotes estão estressados, algumas mães ratas têm um comportamento bem particular – elas lambem e alisam o seu pelo para acalmá-los. Estes filhotes, que receberam apoio emocional, posteriormente são os ratos que apresentam melhor desempenho nos testes em labirinto, no laboratório. São também mais corajosos e curiosos do que a média dos roedore. E menos nervosos.
Ratos que recebem apoio emocional têm melhor desempenho em labirintos (Foto: Getty Images)
RATOS QUE RECEBEM APOIO EMOCIONAL TÊM MELHOR DESEMPENHO EM LABIRINTOS
(FOTO: GETTY IMAGES)
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