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domingo, 26 de maio de 2013

Iniciativa apoiada pela ONU vai percorrer seis estados brasileiros contra trabalho infantil

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil
A Caravana do Norte, uma mobilização contra o trabalho infantil, começou o seu percurso por seis capitais da região norte do Brasil na última quinta-feira (23) e a primeira parada foi Porto Velho, Rondônia. Amapá, Amazonas, Tocantins, Acre e Pará também serão visitados até o final de junho.

O objetivo da iniciativa é fazer com que os governos estaduais e a sociedade civil fortaleçam as ações locais, adotem novas medidas para acabar com o trabalho infantil e definam estratégias para garantir os direitos das crianças e adolescentes.
O ícone da caravana é o catavento, símbolo global da luta contra o trabalho infantil. Nas caminhadas e mobilizações em cada cidade que a caravana passar, crianças e adolescentes levarão cataventos para audiências com autoridades públicas.
Prefeitos das capitais vão assinar acordo para a erradicação do trabalho infantil.
Prefeitos das capitais vão assinar acordo para
a erradicação do trabalho infantil.
A caravana é realizada pelos fóruns estaduais de erradicação do trabalho infantil em parceria com o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), com o apoio da Fundação Telefônica.
São parceiros estratégicos da iniciativa o Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e demais entidades que integram o Fórum Nacional.
A expectativa é que os prefeitos das capitais visitadas assinem um compromisso de erradicação do trabalho infantil com metas e prazos a serem cumpridos. O primeiro foi o prefeito Mauro Nazif, de Porto Velho. Segundo um estudo realizado pelo FNPETI a partir do censo brasileiro de 2010, Rondônia é o terceiro estado da região com maior número de crianças e adolescentes trabalhando — 45.953 na faixa de 10 a 17 anos.
A pesquisa também revela que o Brasil apresentou uma redução do trabalho infanto-juvenil na faixa de 10 a 17 anos, passando de 3,9 milhões (14%) no ano de 2000, para 3,4 milhões (12,4%) em 2010 — uma redução percentual de 12,8%. Contudo, entre as cinco regiões, apenas a região norte apresentou aumento da atividade.

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