Os principais problemas são as agressões física e sexual, e a negligência.
Do G1 Campinas e Região
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Campinas (SP) registrou 702 notificações de violência durante o primeiro semestre deste ano, segundo boletim divulgado pela Prefeitura nesta quinta-feira (3). A média mensal equivale a 117 ocorrências, incluindo as agressões física (36,8%) e sexual (20,3%), e negligência (19,5%).
O município encerrou 2014 com redução de 9,1% na quantidade de notificações, em relação ao ano anterior. As ocorrências foram de 1.350 para 1.227 no período, informou o Executivo.
Desde que os registros das notificações sobre violência começaram a ser obrigatórios na rede pública de saúde, o sexo feminino figura como o principal alvo de violência - desde a infância até a terceira idade. No caso de crianças e adolescentes, o problema costuma estar ligado à ingenuidade.
"Esse aumentar ou diminuir precisa ser um pouco relativizado. Porque ele se refere à nossa capacidade de entender os casos e acolher as pessoas que já nos procuram por serem vítimas", falou o responsável pelo Sisnov, Carlos Avancini.
"A própria vulnerabilidade, a menor capacidade de enfrentar a situação, faz com que as meninas sejam as principais vítimas", frisou Avancini. Para as mulheres que estão em grupo de risco, a recomendação é para que exerçam os direitos conquistados por meio de lei.
"Hoje a gente tem cultura na sociedade de que a Lei Maria da Penha não funciona. Percebemos que quando há informação, podem procurar ajuda, ela é efetiva", falou a responsável pelo Centro de Apoio à Mulher Operosa (Ceamo) do município, Elza Frattini.
Falta de qualidade
Uma vítima de violência ouvida pela EPTV, afiliada da TV Globo, contou que precisou registrar boletins de ocorrência contra o ex-namorado por ameaças, mas encontrou dificuldades.
"Foram três tentativas, só consegui registrar na terceira. Nas duas primeiras, eles declararam que não iam atender mais. Quando consegui registrar, me chamou atenção o preconceito de estar ali, sem incentivo nenhum."
Sem resposta
A reportagem da EPTV procurou a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para questionar sobre a reclamação da vítima, porém, não houve resposta até esta publicação. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 180, da Central de Atendimento à Mulher. O sigilo é garantido.
G1
O município encerrou 2014 com redução de 9,1% na quantidade de notificações, em relação ao ano anterior. As ocorrências foram de 1.350 para 1.227 no período, informou o Executivo.
Desde que os registros das notificações sobre violência começaram a ser obrigatórios na rede pública de saúde, o sexo feminino figura como o principal alvo de violência - desde a infância até a terceira idade. No caso de crianças e adolescentes, o problema costuma estar ligado à ingenuidade.
"Esse aumentar ou diminuir precisa ser um pouco relativizado. Porque ele se refere à nossa capacidade de entender os casos e acolher as pessoas que já nos procuram por serem vítimas", falou o responsável pelo Sisnov, Carlos Avancini.
"A própria vulnerabilidade, a menor capacidade de enfrentar a situação, faz com que as meninas sejam as principais vítimas", frisou Avancini. Para as mulheres que estão em grupo de risco, a recomendação é para que exerçam os direitos conquistados por meio de lei.
"Hoje a gente tem cultura na sociedade de que a Lei Maria da Penha não funciona. Percebemos que quando há informação, podem procurar ajuda, ela é efetiva", falou a responsável pelo Centro de Apoio à Mulher Operosa (Ceamo) do município, Elza Frattini.
Falta de qualidade
Uma vítima de violência ouvida pela EPTV, afiliada da TV Globo, contou que precisou registrar boletins de ocorrência contra o ex-namorado por ameaças, mas encontrou dificuldades.
"Foram três tentativas, só consegui registrar na terceira. Nas duas primeiras, eles declararam que não iam atender mais. Quando consegui registrar, me chamou atenção o preconceito de estar ali, sem incentivo nenhum."
Sem resposta
A reportagem da EPTV procurou a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para questionar sobre a reclamação da vítima, porém, não houve resposta até esta publicação. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 180, da Central de Atendimento à Mulher. O sigilo é garantido.
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