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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Infância e Violência Doméstica

Este pequeno exemplar intitulado “Os Novos Pequenos Mártires” foi concebido pelo Laboratório de Estudos da Criança, tendo em vista a solicitação feita aos alunos do VII Telecurso de Especialização na Área da Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes ¾ ano 2000, em termos da identificação de um caso deste tipo de violência que houvesse ocorrido em sua comunidade. A partir do momento em que tantos casos graves e pungentes nos foram enviados, através do esforço destes alunos e oriundos de diversas cidades brasileiras, cabia a nós a elaboração de um material que buscasse não só apresentá-los de forma sucinta, mas também extrair deles os pontos comuns que coincidiam com aqueles exarados pela literatura científica. Ao fazermos o exercício de uma leitura vinculada à teoria estaremos contribuindo para que a consciência ingênua a respeito deste tipo de violência se transforme de forma paulatina e que o leitor tenha a possibilidade de perceber que o que se chama lar muitas vezes pode ser um local extremamente ameaçador para os fracos na distribuição de poder intrafamiliar (mulheres, crianças, velhos). Ao escolhermos propositadamente o nome deste caderno utilizando a palavra “mártires” foi nossa intenção marcar para o leitor o significado exato desta mesma palavra, ou seja, aquele que é submetido a um grande sofrimento tal qual o foram crianças e adolescentes cujos casos aqui são apresentados. Além disso, importa ressaltar que recuperamos através destes relatos as ações empreendidas em nossa sociedade para atendimento desta problemática. Mais uma vez aproveitamos a oportunidade para refletir sobre os caminhos de uma intervenção prática e os pontos importantes a serem considerados acerca da mesma. E finalmente, foi nossa intenção inquietar todos aqueles que passarem pela leitura deste pequeno caderno, convidando-os para assumir um compromisso com a causa desta infância e adolescência vítima de violência doméstica, compromisso este que só se pode adquirir indignando-se com este fenômeno e recusando a sua banalização. É agindo desta forma que os depoimentos aqui presentes assumirão um real significado. 

Drª Maria Amélia Azevedo Drª Viviane Nogueira de Azevedo Guerra 

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