Animação mostra, a partir da narração do imaginativo Tim, como é duro de repente ter de dividir a atenção dos pais com um recém-chegado irmão
Por Maria Carolina Maia 1 abr 2017
Ainda que o título faça alusão à famosa trilogia de Francis Ford Coppola, a trama de O Poderoso Chefinho está menos — muito menos — para a família de Don Corleone do que para a de um poderoso CEO de uma grande empresa americana. E muito mais para o desenho O Fantástico Mundo de Bobby do que para um thriller da máfia. O enredo não tem nada de novo: um garoto ganha um irmãozinho e sofre ao ter que dividir com ele a atenção e o amor dos pais, que se dedicam em tempo integral ao recém-nascido. A diferença está na forma como a história se desenrola entre esse começo trivial e o final óbvio — isso não é spoiler, o desfecho só poderia ser um, mesmo.
Baseado no livro infantil Boss Baby, da americana Marla Frazee, o longa embarca na imaginação do criativo Tim, o primogênito, que é filho de funcionários de uma fábrica de brinquedos, e inventa toda uma conspiração para explicar a chegada do indesejado irmão, que não apenas já sabe falar e andar, mas comanda um plano para proteger os bebês do lançamento de novas raças de cachorro, que rivalizam com eles pelo amor dos adultos. Uma vez bem-sucedido, o irmãozinho seria promovido na Baby Corp., onde trabalha, e deixaria Tim novamente sozinho com os pais.
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