Premiada com o Goncourt, o Nobel da literatura francesa, a escritora franco-marroquina Leila Slimani fala sobre seu segundo livro, "Canção de Ninar", em encontro no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo
17.07.2018 | POR ADRIANA FERREIRA SILVA
Em conversa com Adriana Ferreira Silva, editora-executiva de Marie Claire, a autora fala sobre o polêmico e premiado, Canção de Ninar (ed. Planeta, 192 págs., R$ 42), livro no qual a babá de um casal burguês mata as duas crianças que deveria proteger _e isso não é um spoiler, já que o assassinato está descrito em detalhes cruéis no primeiro parágrafo do livro. "Não queria escrever um livro em que o suspense estivesse na morte das crianças”, diz Leila. “Me interesso pelo que levou a babá a cometer tal violência. Como uma situação aparentemente banal pode chegar a esse extremo.”
A obra que já vendeu mais de 600.000 exemplares na França transformou Leila num fenômeno editorial. Nascida no Marrocos e radicada na França desde os 17 anos, a escritora é formada em ciência política e estudos midiáticos, atuou como jornalista em publicações como a revista Jeune Afrique, participando de coberturas como a primavera árabe, na Tunísia, em 2011.
A obra que já vendeu mais de 600.000 exemplares na França transformou Leila num fenômeno editorial. Nascida no Marrocos e radicada na França desde os 17 anos, a escritora é formada em ciência política e estudos midiáticos, atuou como jornalista em publicações como a revista Jeune Afrique, participando de coberturas como a primavera árabe, na Tunísia, em 2011.
Em 2014, Leila lançou seu primeiro livro, O Jardim do Ogro, romance premiado no Marrocos que será lançado no Brasil em 2019, pelo selo Tusquets, da editora Planeta. Em 2016, publicou Canção de Ninar, obra que, no mesmo ano, lhe deu o Goncourt, um dos mais importantes prêmios literários do mundo. Então com 35 anos, Leila foi a mais jovem escritora e 12ª mulher a receber a homenagem, que premiou 102 homens desde sua criação, em 1903. O livro a tornou a escritora mais lida na França e foi traduzido para 18 línguas.
Seu mais recente trabalho, Sexo e Mentiras: A Vida Sexual no Marrocos, é um livro-reportagem lançado em 2017 que reúne depoimentos de mulheres e homens expondo as contradições da sociedade marroquina no que diz respeito à liberdade sexual.
No ano passado, Leila foi convidada pelo presidente da França, Emmanuel Macron, para ser sua representante pessoal para a francofonia.
Como convidada da Festa Literária de Paraty, Leila participa de uma mesa batizada de Interdito, em 27 de julho, ao lado dos escritores André Aciman e Ricardo Domeneck. Em São Paulo, o evento no Instituto Tomie Ohtake (Av. Brigadeiro Faria Lima, 201, Pinheiros) ocorre na segunda (30/7), às 19h, com entrada gratuita e aberto ao público em geral.
Seu mais recente trabalho, Sexo e Mentiras: A Vida Sexual no Marrocos, é um livro-reportagem lançado em 2017 que reúne depoimentos de mulheres e homens expondo as contradições da sociedade marroquina no que diz respeito à liberdade sexual.
No ano passado, Leila foi convidada pelo presidente da França, Emmanuel Macron, para ser sua representante pessoal para a francofonia.
Como convidada da Festa Literária de Paraty, Leila participa de uma mesa batizada de Interdito, em 27 de julho, ao lado dos escritores André Aciman e Ricardo Domeneck. Em São Paulo, o evento no Instituto Tomie Ohtake (Av. Brigadeiro Faria Lima, 201, Pinheiros) ocorre na segunda (30/7), às 19h, com entrada gratuita e aberto ao público em geral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário