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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

UNESCO alerta para aumento dos casos de ataques contra jornalistas mulheres no mundo

Na ocasião do Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, afirmou que a data é uma oportunidade de se avaliar as formas de resposta aos problemas de segurança enfrentados por jornalistas no mundo todo quando realizam suas funções de investigação e informação.
Desde 2006, a UNESCO condenou o assassinato de 1.010 jornalistas e profissionais de mídia globalmente. Nove entre dez desses casos não foram levados à Justiça. De acordo com relatório da agência, aumentaram os casos de ataques e assédio contra jornalistas mulheres, especialmente em plataformas online.
01/11/2018
Uma jornalista argentina cobre a Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2017. Foto: ONU/Ariana Lindquist
Uma jornalista argentina cobre a Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2017. Foto: ONU/Ariana Lindquist
Na ocasião do Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, lembrado em 2 de novembro, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, afirmou que a data é uma oportunidade de se avaliar as formas de resposta aos problemas de segurança enfrentados por jornalistas no mundo todo quando realizam suas funções de investigação e informação.
Há cinco anos as Nações Unidas lembram a data, que também é uma oportunidade de avaliar como os países abordam a impunidade para crimes e ataques cometidos contra jornalistas, disse Azoulay em comunicado divulgado nesta quinta-feira (1).
“É claro que foram realizados progressos significativos nos últimos cinco anos, um período durante o qual tanto o público em geral quanto os atores políticos se tornaram muito mais conscientes em relação ao problema da impunidade”, disse a diretora-geral da UNESCO.
Segundo ela, o marco legal internacional para o tema foi reforçado, por meio da aprovação de mais de dez resoluções das organizações que compõem as Nações Unidas, desde 2013. “Porém, a implementação das medidas necessárias nos âmbitos nacionais continua a ser um desafio”, alertou.
Desde 2006, a UNESCO condenou o assassinato de 1.010 jornalistas e profissionais de mídia no mundo todo. Nove entre dez desses casos não foram levados à Justiça. De acordo com a edição de 2017-2018 do relatório “Tendências mundiais sobre liberdade de expressão e desenvolvimento da mídia”, aumentaram os casos de ataques e assédio contra jornalistas mulheres, especialmente em plataformas online.
“Devemos abordar urgentemente as ameaças específicas enfrentadas pelas jornalistas mulheres, as quais, em última instância, se estendem à profissão jornalística como um todo”, disse Azoulay.
Para a diretora-geral da UNESCO, a luta contra a impunidade é inseparável da defesa das liberdades fundamentais, como a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa e a liberdade de acesso à informação. “Uma vez que essas liberdades são essenciais para o estabelecimento de sociedades mais bem informadas, de verdadeiras sociedades do conhecimento, o combate aos obstáculos encontrados em seu exercício está alinhado ao nosso trabalho mais amplo relacionado ao desenvolvimento sustentável”.
Para aumentar a conscientização pública relativa à questão da impunidade por crimes contra jornalistas, no dia 2 de novembro, a UNESCO lançará a campanha #TruthNeverDies. A campanha tem como objetivo encorajar a publicação de artigos escritos por jornalistas que foram mortos enquanto realizavam seu trabalho, ou em homenagem a eles. A UNESCO desenvolveu ferramentas para todas as organizações de mídia que queiram participar.
“É nossa responsabilidade garantir que os crimes contra jornalistas sejam punidos. Devemos cuidar para que os jornalistas possam trabalhar em condições de segurança, as quais permitam o florescimento de uma imprensa livre e plural. Somente em um ambiente desses nós seremos capazes de criar sociedades justas, pacíficas, e verdadeiramente progressistas.”

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