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sábado, 9 de fevereiro de 2019

“Pelas Famílias Brasileiras”: relatório mostra tipos de famílias mais comuns, o que as ameaça e como defendê-las

Parceria da consultoria 65|10 com a produtora de conteúdo Contente convida para a conversa sobre as “novas” famílias brasileiras

7.fev.2019
“Pela família brasileira” decisões são tomadas, polêmicas são estabelecidas, leis são aprovadas, promessas eleitorais são feitas. Mas que famílias são essas? Para começar a trilhar esta jornada a Contente, empresa que trabalha a serviço da conexão entre pessoas e marcas, se uniu à 65|10, consultoria criativa especializada em mulheres, e usou como ponto de partida a missão “Fotografe novas famílias” do @instamission, projeto de missões e jornadas de transformação. A conclusão é que não dá para falar em famílias brasileiras sem usar o plural, e as últimas estatísticas do Censo comprovam que as estruturas familiares estão cada vez mais diversas.
A tradicional família brasileira já não é a mesma e deixou de ser a maioria. Em 10 anos, a configuração homem, mulher e criança passou de 58% para 43% do total de famílias. Mudaram, também, as relações e os papéis de cada um. Hoje, as mulheres são as principais fontes de renda de 45% dos lares brasileiros, fazendo com que o homem se torne mais atuante na educação e no cuidado dos filhos. As relações de poder entre pais e filhos também mudam com o entendimento mais rápido dos jovens sobre as novas tecnologias, que faz com que a troca entre as gerações seja uma via de mão dupla.
Thais Fabris e Maria Guimarães, da 65|10, afirmam: “A emancipação feminina tem tudo a ver com isso. É a partir dela que ficam mais comuns as separações, uma vez que mulheres que ganham o próprio dinheiro se tornam capazes de sair de relações em que são infelizes. Com isso, cresce o número de mães que criam os filhos sozinhas (26% das famílias brasileiras), casais sem filhos por opção (19% das famílias) e famílias reconstituídas, com filhos de diferentes casamentos (16%) e as famílias unipessoais, que são em sua maioria compostas por mulheres. O estudo considerou também as famílias homoafetivas, o tipo de família brasileira mais invisibilizado e ameaçado.”
O resultado é um report com linha do tempo da história das famílias brasileiras, entrevistas com especialistas, dados e um mapeamento do que ameaça cada tipo de família e como defendê-las, disponível em www.pelasfamilias.com.br, além de uma ação no @instamission pelas famílias.
O projeto tem como objetivo combater o medo dessa dissolução da “família brasileira”: modelos familiares diferentes do tradicional “pai, mãe e filhos” serão cada vez mais comuns, sem excluir ou proibir aquele que já foi conhecido como o modelo mais tradicional de família. “O que temos são as pessoas mostrando mais essas ‘novas’ possibilidades de afeto, e isso é muito importante. A ideia de ‘família tradicional’ é uma construção que por muito tempo foi tida como única, mas na intimidade dos lares já existia uma multiplicidade de formatos. Entender essa pluralidade como essência do conceito de família é fundamental” dizem Daniela Arrais e Luiza Voll, sócias da Contente.
O tema do report surgiu a partir de uma missão no @instamission que pedia: Fotografe novas famílias. Com mais de 2.000 participações, a missão mostrou a pluralidade de formatos de família, a partir de fotografias e relatos de uma comunidade diversa e engajada. Para o lançamento do report, o @instamission faz uma nova rodada, desta vez no formato de jornada, convidando a comunidade a participar da #jornadapelasfamilias: “Vamos juntos olhar para nossas próprias famílias e também ampliar o nosso olhar para as famílias de todos os tipos? Vamos conhecê-las melhor para também aprender a defendê-las?Já começou a mandar suas fotos para a #jornadapelasfamilias?”.

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