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sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Pedreiro vence preconceito e aprende balé para apoiar filhas autistas

por: Redação Hypeness
Joilson Santos de 54 anos é pedreiro e vive em Feira de Santana, na Bahia. Em março deste ano, ele passou a encontrar tempo entre uma obra e outra para praticar balé ao lado das filhas, que são autistas.

A dança é parte de um método de tratamento, conhecido como Ballet Azul – a cor representa o autismo. Há muitos relatos sobre a melhora no comportamento das crianças diagnosticadas com o transtorno do espectro autista após a prática de balé, embora ainda não exista uma comprovação científica de sua eficácia.
Joilson e a esposa Jaqueline se envolveram nas classes ao lado das filhas Isabele, de 8 anos, e Iasmim, de 10. Antes de começar o tratamento, Isabele ainda não havia começado a falar, mas hoje a menina já consegue se comunicar com algumas palavras.
Joilson aprendeu a dançar balé para acompanhar as filhas. Foto: Marina Silva/CORREIO
Ao todo, são 10 crianças na primeira turma do Ballet Azul no Brasil, um projeto totalmente gratuito realizado no Centro Cultural Maestro Miro. As aulas fazem parte do projeto Arte de Viver, mantido pela Prefeitura de Feira de Santana.
Embora o foco seja no auxílio às crianças autistas, os pais são peça fundamental nesta experiência. Após acompanhar as aulas, eles se tornam responsáveis por repassar o aprendizado e tentam corrigir os movimentos dos filhos, auxiliando nas dificuldades de cada estudante.
Todas as crianças são acompanhadas por algum mentor, mas Joilson é o único homem da turma. O pedreiro contou ao Correio 24 Horas ter sofrido muito preconceito no bairro em que vive ao aderir à dança, mas sabe que nada pode desestimulá-lo a acompanhar o tratamento das filhas.

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