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terça-feira, 15 de outubro de 2019

'Tinha que ser menina': De assédio a bullying, o que as mulheres ainda enfrentam em jogos online

Durante BGS 2019, G1 conversou com jogadora. Quase dois anos após campanha de ONG pelo respeito às mulheres, elas dizem que xingamentos diminuíram.

Por Thaís Matos, G1
15/10/2019
Atualmente, o mercado de games hoje tem mais de 60 milhões de jogadores — Foto: BGS/Divulgação
Atualmente, o mercado de games hoje tem mais de 60 milhões de jogadores — Foto: BGS/Divulgação
Em janeiro de 2018, uma ONG popularizou nas redes sociais uma campanha para que as mulheres pudessem escolher o nickname que quisessem em jogos online - e não precisassem esconder sua identidade.

Durante a Campus Party daquele ano, o G1 mostrou as duas situações a que mulheres estão expostas dentro das comunidades:
  • A desqualificação da habilidade e do próprio direito de jogar, com espaço para xingamentos e recados como "seu lugar é na cozinha";
  • O tratamento meloso, em tom de paquera, como se toda mulher estivesse em um game online para arranjar um parceiro e não para simplesmente jogar.
Um ano depois, o G1 conversou sobre o assunto com jogadoras na Brasil Game Show 2019, evento de games que aconteceu em São Paulo até domingo (13). As mulheres são maioria entre gamers no Brasil: 53% do número de jogadores segundo a pesquisa Game Brasil de 2019, de julho.
"Menina, melhorou muito. Há dois anos, os insultos eram diários. Neste ano, eu acho que aconteceram umas quatro vezes", diz Damaris de Lima Duarte, jogadora de "League of Legends" e “Counter Strike”, na BGS 2019. Ela ri de tristeza por comemorar pequenos avanços.
As meninas da BGS contam que o assédio e o bullying diminuíram, mas persistem nos cantinhos escondidos de chats coletivos. É lá, escondidos atrás de nicknames e personagens, que meninos e homens aproveitam para fazer comentários machistas.
Jogadoras na BGS 2019 contam casos de assédio e bullying em games online — Foto: Thaís Matos/G1Jogadoras na BGS 2019 contam casos de assédio e bullying em games online — Foto: Thaís Matos/G1
Jogadoras na BGS 2019 contam casos de assédio e bullying em games online — Foto: Thaís Matos/G1
"Tem sempre o famoso 'tinha que ser mulher' quando você erra uma jogada", diz a estudante Jhenice Lima, de 20 anos. "Mas se eu jogo bem, eles ignoram."
"A gente nunca recebe honra [sistema de reconhecimento no jogo]. Já aconteceu do meu time ganhar, todos os jogadores ganharem honra e eu ser a única jogadora a ficar de fora", conta a vendedora Andressa Silva, de 20 anos.
Jhenice e Andressa jogam “LOL” e narraram outras situações desconfortáveis: já foram impedidas de escolher personagens masculinos para jogar em grupo; tiveram suas posições trocadas diversas vezes por outros jogadores e receberam ofertas de presentes e recompensas no jogo se aceitassem pedidos de namoro.
Damaris atesta que a situação avança a passos curtos. "Melhorou demais nesses últimos dois anos. Mas estou em um nível superior agora, então tem mais respeito dentro do jogo. Mas ainda sou xingada", conta. A amiga Jhenifer Moraes, de 18 anos, também diz que suas personagens são mais machucadas que os masculinos.

O que elas mais ouvem

  • “Tinha que ser menina”
  • “Seu computador fica em cima do fogão?”
  • “Por que você não vai lavar uma louça?”
  • “Você feedou o outro time” (feedar = morrer muito e dar pontos para o adversário)
  • “O time perdeu por sua causa”
  • “Quer namorar comigo?”
  • “Se for minha namorada te deixo ganhar”

Aparência x conteúdo

Público explora a BGS 2019 — Foto: Celso Tavares/G1
Público explora a BGS 2019 — Foto: Celso Tavares/G1
Além de jogar, Júlia de Núbila, de 24 anos, também tem um canal feito para meninas gamers. As críticas que mais recebe não são em relação ao conteúdo, mas à aparência.
"Às vezes é assédio e às vezes, perseguição. Eles dizem que faço isso porque quero atenção, espalham coisas sobre mim entre os produtores de conteúdo. É uma rede de ódio."
“Eles falam coisas extremamente obscenas, que eu não tenho coragem de reproduzir. Eu denuncio, mas muitos criam outras contas e voltam”, desabafa, Juliana Ferreira, de 20 anos.
O casal Gabriela Lata e Rafael Hasegawa Kioji passaram por experiências inversas. Ela só joga com nicknames neutros. “Não lembro de ter acontecido nada parecido comigo”, disse.
Já o namorado sentiu um pouco do que as mulheres passam quase sempre. Eu jogo sempre com personagens femininas, como a Morgana [ de 'LOL'], e uma vez, quando errei uma jogada, recebi uma mensagem que dizia ‘volte para o quarto para fazer bebês e saia do jogo'."

Um comentário:

  1. Hola, nunca creí en hechizos o magias en toda mi vida, hasta que conocí a este gran lanzador de hechizos llamado Dr. Amiso, quien restauró mi matrimonio, soy Lucas David, mi esposa me dejó a mí y a 2 hijos porque tenía cáncer. del cuerpo, no había cuerpo con quien hablar, el dolor empeoró, así que me puse en contacto con el Dr. Amiso y le expliqué todo lo que le estaba pasando, me dijo que no me preocupara por el cáncer, envió sus hierbas y me instruyó sobre cómo aplicarlos, lo cual hice, ya no sentía dolor honestamente, el cáncer desapareció para siempre, también me devolvió a mi esposa con su hechizo. Le dije a mi colega Alicia Pedro, que su esposo se divorciaría en 3 días, ella también contactó al mismo Dr.Amiso y le contó sobre el divorcio, él almorzó un momento, bajo y he aquí que su esposo llamó al abogado 2 días antes el tercer día de firmar el documento de divorcio y decirle al abogado que no se está divorciando de su esposa nuevamente, el abogado debe detenerse y cancelar todos los documentos relacionados con el tema del divorcio, invitado, ¿qué? ahora viven felices como nunca antes. en caso de que esté pasando por problemas de salud o matrimoniales, desee casarse con la persona adecuada a tiempo o quedar embarazada sin un aborto espontáneo, dar a luz a la edad de 46 a 52 años es posible, incluso quiere ser reconocido en el mundo, hacer ya no llore, descubrí que tomar el tratamiento herbal Dr.Amiso es el mejor, contacte amablemente al Dr.Amiso en herbalisthome01@gmail.com

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